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Atlético apresenta Diego Costa e jogador responde pergunta do repórter Oliveira Lima da Minas FM

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Apresentação oficial Diego Costa Atlético

Um dia após carimbar a vaga nas semifinais da Copa Libertadores, o Atlético apresentou o atacante Diego Costa na manhã desta quinta-feira, na Cidade do Galo.

Na noite de quarta, o atacante esteve no Mineirão e elogiou a torcida atleticana.

“Nada melhor. Pé quente. Cheguei, chegando. Senti toda a atmosfera. Me falaram que eram 16 mil torcedores, mas parecia muito mais. Time está numa dinâmica, um jogo lindo. Vem fazendo uma temporada muito bonita. Espero agregar e estar o quanto antes para fazer a alegria da Massa”.

O atacante foi inscrito, nesta quinta, no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e pode estrear pelo Atlético. Assina contrato até dezwmbro de 2022 .Ele não atua desde dezembro do ano passado.

“Senti o calor da torcida. Fiquei bastante impressionado. Tive experiência, joguei em grandes clubes da Europa. Mas deu para sentir que a massa é diferente. Senti um pouco o calor da torcida. É bem gratificante. Bem apaixonada. Espero retribuir, dando alegrias para a torcida” – destacou o jogador.

Com carreira consolidada na Europa, após jogar em clubes como Atlético de Madrid e Chelsea, Diego Costa jogará pela primeira vez no Brasil. Ele se disse ansioso para estrear com a camisa alvinegra.

“Estou feliz. Ansioso. Tudo novo para mim. Carreira toda na Europa. Nunca pude jogar no Brasil, o Brasileiro. Ansiedade de estrear, ver como vai ser tudo, adaptação, não só de mim, mas da minha família, que é o mais importante”.

Diego Costa explicou a escolha pelo Atlético-MG como seu primeiro clube no futebol brasileiro. Ele afirmou que o time qualificado foi um diferencial para a decisão. Outra coisa que pesou na escolha foi o projeto ambicioso e a possibilidade de conquistar títulos com o Galo.

“O primeiro passo é ver um time qualificado. Projeto é bonito, ambicioso. Todo mundo apresentou e falou. No meu caso pessoal, vi um time qualificado. Você entrar num time bom, num nível top, a adaptação é muito mais fácil. A adaptação demora menos. Vi os jogos, chegada do Hulk, Nacho, e outros que têm no time, que vem jogando futebol bonito de se ver, isso pesou na escolha. E ainda a grandeza que tem o Atlético. Todos sabem da grandeza. Já é algo positivo para o jogador, saber que vai jogar num grande clube. São fatores que tornam mais fácil. Tinha outras possibilidades, não financeiramente, mas esportivamente. Mas esse projeto é ambicioso, disputar títulos, jogar contra os melhores. Cheguei aqui para lutar, aportar algo da minha experiência, para conquistar algo”.

O jogador destacou que o Atlético ainda não conquistou os objetivos da temporada, e garante que não vai faltar dedicação para que o time alcance as metas do ano.

“A fase é boa, tá tudo bonito, mas futebol muda do dia para a noite. Tem que manter os pés no chão. O time está mostrando que pode conquistar coisas bonitas. Mas as coisas só terminam quando encerra o objetivo. Não adianta fazer isso e não conquistar o objetivo. Estou muito feliz pelo esforço. E, da minha parte, não vai faltar dedicação e tentar fazer o melhor”.

Diego Costa ainda deve precisar de algumas semanas de treino, já que não atua profissionalmente há quase oito meses. Segundo o jogador, ficar sem jogar nesta temporada foi uma opção pessoal.

“Foi uma opção minha, neste momento pessoal, sem jogar. Então, fisicamente não estou mal, estou bem. Passei em todos os testes possíveis. Se surpreenderam de forma positiva. Eles vão saber a melhor maneira de estrear. Lógico que as condições físicas, de contato com a bola, não são as melhores possíveis. Mas se pudesse, já tinha estreado ontem. São questões de detalhes, ajustes, para poder estrear o quanto antes”.

O atacante foi apresentado ao lado do presidente, Sérgio Coelho, do diretor de futebol, Rodrigo Caetano e do gerente de futebol, Victor.

“Momento especial da chegada do Diego, com quem já tive oportunidade de conversar. Vem para agregar, somar. Time que já vem tendo grande performance. Seja bem-vindo. Parabéns presidente e Caetano, para que fortalecesse a equipe, para dar alegria à massa atleticana, que está empolgada com o momento e nos deixa muito otimista” – disse o ex-goleiro Vitor.

Diego Costa chegou a Belo Horizonte no início da manhã de terça-feira. Ele seguiu para um hotel, onde descansou antes de ir até o CT do Atlético-MG à tarde, para fazer uma bateria de exames médicos. 

O jogador usará a camisa 19, número que o consagrou no futebol internacional. No Galo, a camisa era usada pelo jovem Dylan Borrero, que cedeu a indumentária para o novo reforço. O Atlético divulgou um vídeo com os dois jogadores, em que o meia colombiano diz que Diego Costa é um ídolo e que ficaria feliz em ceder a camisa 19.

Para utilizar o jogador na Copa do Brasil, em qualquer fase, o nome de Diego Costa precisa ser registrado até terça-feira que vem, um dia antes do início das quartas, quando o Galo encara o Fluminense (26/8 e 16/9). Para o Brasileirão, o Atlético pode inscrever novos contratos até 24 de setembro. O Galo também pode inscrever o atacante nas semifinais da Libertadores, quando pode realizar até três trocas na lista de 50 inscritos.

O repórter Oliveira Lima, da rádio Minas FM perguntou sobre o Atlético voltar a ganhar o Brasileiro, após 50 anos:

“Muito importante. Eu, como brasileiro, tenho esse sonho pessoal, que é conquistar o título. Vim com esse objetivo. Libertadores é sonho, Copa do Brasil (também). O objetivo é sempre ganhar e disputar títulos. Torcedor tem que exigir, é normal. Não vai faltar vontade, não só para o Brasileiro, mas Libertadores e Copa do Brasil. O foco é isso. Cada jogo estamos dando o melhor. Se Deus quiser, que possamos seguir nessa dinâmica, de ganhar jogos e celebrar títulos, que seja o Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil”.

O que pesou na escolha do Atlético:


“Fácil. Não é difícil aceitar o Atlético. Clube grande, tem história linda. Já passaram grandes jogadores, como Ronaldinho Gaúcho, tem ídolos como o Victor. Por mais que joguei esse anos todos na Europa, sempre acompanhei o futebol brasileiro, e o Atlético disputando títulos. Não é difícil, também a questão do momento. Os jogadores que vêm atuando. Fica mais fácil entrar num time bom. Entrar num time bom te torna bom. Lógico que tinha grandes projetos. Meu medo era algo pessoal, familiar, minha vida na Europa. Está tendo tudo novo. Vai ser mais na questão pessoal do que profissional, porque o clube é grandioso, tem projeto ambicioso. O time vem demonstrando. O time vai ser o time a ser batido. Tenho que me adaptar para fazer o meu melhor”.

Sobre idolatria:


“Sou até tímido. Quando tem situações como essa, fico até com vergonha. É gratificante, mostra que o que fiz na carreira foi bonito e grandioso. Fico feliz nessa questão. Nada que me venha subir na cabeça. Sou muito pé no chão, sou pessoa simples de lidar. Quero agradecer aos jogadores, pelo sorriso. Quando chega jogador novo, por mais que tenha história e conquistado títulos, é importante essa recepção. Os jogadores me abraçaram. Fica até fácil para mim ser referência fora e dentro. Já estou com saudade de viver esse dia a dia. Tem seis meses que não vivo isso. Vai ser uma coisa fácil de se dar”.

Sobre adaptação da família na Europa e retorno ao Brasil:


“Minhas filhas comem cuscuz todo dia. Educação tenho de berço. Não vai perder raiz. Minha filha maior ama estar com os primos dela, ama estar em Lagarto. É um povo simples, mas acolhedor. Qualquer dia estarei aí. Quero mandar um abraço. A maior tem estilo de vida, uma dinâmica, que estuda lá, tem formação. Poderia pesar, não vindo para cá, não dela perder raiz, só na questão dela, na preocupação como pai. Agora vai estar próximo dos primos, da família. Espero que ela esteja bem”.

Sobre atuar ao lado de Hulk:


“Acho que é algo que não vou decidir. É o professor Cuca. O Hulk vem demonstrando e já demonstrou na carreira o jogador que é, o craque que é. Ele torna todos que estão ao redor, bons. Ele está sendo a grande referência no Galo. Vou tentar por aí, comendo pelas beiradas, trabalhar por espaço, buscar nos treinamentos para que, se o Cuca optar, que a gente possa fazer uma dupla pesada. Que a zagueirada não tenha paz. Automaticamente, quando entro em campo, é dar o meu melhor. Vamos ver se vai dar um pouco de guerra para eles”.

Sobre briga por títulos do Galo:


“Acho que tem que ter pés no chão. Tem grandes equipes, Flamengo, Palmeiras, tem o Fluminense que vai jogar esse. Quando é questão de mata-mata, são detalhes. Ontem, o time teve noite de gala. Pode ser que, numa noite tão especial, possa acontecer um imprevisto. É ter pés no chão. Nosso objetivo é conquistar títulos, não tem que ter medo de falar. Vim para conquistar títulos, entrar na história do Galo. Com o time jogando, lógico que

 o torcedor está ansioso, em busca de título. Não vai faltar garra, mas pés no chão, mas porque o Flamengo tem um timaço, Palmeiras também. É passo a passo. Não adianta ter oba-oba, porque cada jogo é uma final”.