fbpx
Pular para o conteúdo

Ataque do Atlético tem dificuldades de marcar gols com a ausência de Keno.

Apenas pela segunda vez no Campeonato Brasileiro, o ataque do Atlético não funcionou em duas partidas seguidas. Uma derrota de 1 a 0 contra o Goiás, seguida por empate sem gols diante do Fluminense, em jogos fora de casa. Não é coincidência. O Galo não conta com o artilheiro Keno, responsável por 10 gols e 6 assistências (31 jogos) na Série A. O jogador não tem prazo para voltar da lesão.

A outra sequência negativa ofensiva do time no Brasileiro foi justamente nas duas últimas rodadas do primeiro turno, quando ficou zerado no empate diante do Sport no Mineirão, e perdeu por 3 a 0 para o Palmeiras em São Paulo. Keno não atuou diante do campeão da Libertadores, pois estava suspenso pelo cartão amarelo.

O jogador virou ausência mais prolongada após ter ruptura ligamentar no cotovelo esquerdo, durante a vitória contra o Santos há duas semanas. Sem ele, o Atlético conseguiu vencer o Fortaleza por 2 a 0 em casa, mas encarou Goiás e Fluminense, com resultados ruins para quem ainda sonha em ser campeão. O ataque, outrora melhor do torneio, parou em 58 gols marcados.

Keno não deve jogar mais pelo Brasileiro. Sampaoli escolheu o ataque com Sasha e Vargas (além de Savarino) para tentar se aproximar da liderança. Diante do Fluminense, Savarino foi escalado na esquerda, trocando de posição com o chileno no segundo tempo, até que Marrony entrou na faixa de Keno e chegou a participar da jogada mais perigosa do Galo na partida.

“Foi uma coisa dita ontem, que tínhamos que arriscar e chutar mais. Dar mais a bola na profundidade, nas jogadas. É uma coisa… É o único jeito de quebrar as linhas. As vezes tem linha de cinco, que é difícil. O jeito é arriscar mais. Aqui no dia a dia a gente arrisca, e temos que arriscar lá (nos jogos)” – disse Marrony.

“Acho que se tiver mais vontade, mais convicção, a gente vai conseguir dar uma volta por cima boa” (Marrony)

Contra Goiás e Fluminense, o Atlético teve maior posse de bola, mas não criou chances claras de gols. Chegou a ter um gol anulado por impedimento (Savarino), em Goiânia. De acordo com números do scout da Globo, o Galo trocou 1522 passes nos dois jogos, com 11 finalizações certas.