fbpx
Pular para o conteúdo

Após mais uma vitória, Cuca diz que “saber sofrer” faz parte da competição.

Image
patrocínio atlético multimarcas

Um início de jogo avassalador, com dois ataques promissores e um gol marcado antes do 100º segundo de bola rolando. O Atlético começou muito bem, dominando. Mas, no fim do jogo, precisou se retrair e segurar a pressão do Internacional. O saldo? Mais uma vitória no Brasileiro, fora de casa. Para Cuca, motivo para celebrar. Afinal, se não conseguiu definir o placar no contra-ataque, o Galo soube se defender.

“Lógico que a gente queria ganhar sem sofrer, mas isso não existe. O sofrimento faz parte da vitória. Entrega, dedicação, e estamos de parabéns em todos esses quesitos”.

O Atlético foi ao Beira Rio sem poder contar com quatro titulares: Alonso, Savarino (Copa América), Nacho Fernández (gripe, mas teste negativo para Covid) e Igor Rabello (Covid). Além disso, Keno, outro titular, precisou iniciar no banco, por desgaste físico. Uma equipe bastante mexida, mas com consistência tática e que conseguiu administrar o gol marcado por Nathan, no começo, ainda que na base de muitos ataques do Inter.

“Para nós, uma vitória muito importante. Mais um jogo fora de casa e sem levar gol. Um jogo bem controlado, dentro do possível. Complicado. Internacional vinha de boa vitória fora de casa, vinha com grupo motivado, novo comando. Enfim. E nós com muitas baixas, e mesmo assim tentamos propor o jogo até onde dava. Jogo em cima de jogo. E é natural que você não consiga intensidade de 90 minutos”.

O único “porém” que ficou da atuação alvinegra foi a falha nas tentativas de concretizar contra-ataques em gols. O Atlético pouco chegou à meta adversária no segundo tempo. Ainda precisou fazer uma troca inesperada, quando Dodô, que havia substituído Nathan no início da etapa final, não conseguiu ficar em campo, por lesão. Cuca, que optou por um time recheado de meias, explicou a tática escolhida.

“Administramos bem, não tivemos grandes sustos atrás. O time se defendeu bem. Tivemos chances de contra-ataque na velocidade, com algumas escolhas erradas no final, mas também defesa do goleiro adversário. O meio de campo tinha o Jair, o Allan, e o Tchê Tchê. Nós, com essa força, sempre tentamos ganhar o setor. Conseguimos no 1º tempo, mais dificuldades no 2º. Perdemos o cérebro do time, que faz a velocidade ofensiva, que foi o Nacho. E optamos pro Nathan, na cabeça do losango que eu gosto de jogar. Os três que falei e o Nathan sendo segundo atacante, nessa cabeça, e o Hyoran junto com o Hulk, na velocidade. E deu certo. Eles foram bem”.

“É uma vitória suada, guerreada, um jogo muito disputado. Desgastante totalmente e o time respondeu muito bem. Saímos contentes com o desempenho e, principalmente, pelo resultado. – Eu acho que está bom. Se eu sofrer assim e ganhar, eu quero sofrer sempre. Porque o futebol é duro, cara. Você não vai vir aqui no Beira-Rio e ganhar natural, tranquilo”.

“Hoje, por exemplo, Inter me pegou de surpresa no jogo. Galhardo e Yuri Alberto como atacantes. Eles jogaram lá na Bahia e vierem no 4-3-3, com Patrick de um lado e Yuri do outro. Tivemos que nos adaptar para ter as vantagens. Tivemos duas chances no começo, uma não deu certo e na segunda fizemos o gol. Tivemos outras, que por erro do passe final, a gente não estourou lá dentro também”.