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América pega grupo “da morte” na Sul-Americana.

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O América conheceu os adversários da sua primeira disputa da Sul-Americana. E não deu sorte com as bolinhas do sorteio. O Coelho caiu no Grupo F, considerando o mais difícil da competição, ao lado de Peñarol (URU), Defensa y Justicia (ARG) e Millonarios (COL).

O Coelho estava no pote três do sorteio, após ter se classificado à competição pelo Campeonato Brasileiro. Os potes foram definidos através do ranking da Conmebol e, não por acaso, o Peñarol estava no primeiro, como cabeça de chave.

Um dos mais tradicionais do Uruguai, o Peñarol também figura (em termos de tradição) entre os bichos papões no cenário sul-americano. A clube é o terceiro maior vencedor da história da Libertadores, com cinco taças. Fica atrás apenas dos argentinos Boca Juniors (seis títulos) e Independiente (sete). O último título dos Aurinegros na Libertadores, no entanto, foi em 1987. Em anos recentes, a melhor campanha foi em 2011, vice-campeão em final contra o Santos de Neymar e Ganso.

O Peñarol ainda busca o primeiro título da Sula. A equipe chega ao torneio após ter sido o terceiro colocado no Campeonato Uruguaio de 2022. Também no ano passado, os Aurinegros venceram a Supercopa do Uruguai, em decisão contra o Plaza Colonia.

O clube uruguaio é comandado por Alfredo Arias, contratado para a atual temporada. Em relação ao elenco, destaque para Carlos “Pato” Sánchez, que jogou os últimos cinco anos pelo Santos. Fazem parte do elenco e também passaram recentemente pelo Brasil: o atacante Abel Hernández (ex-Inter e Fluminense) e o lateral-esquerdo Lucas Hernández (ex-Atlético-MG, Sport e Cuiabá).

O destaque do time, no entanto, é o jovem Matías Arezo. O uruguaio foi formado na base do River Plate (Uruguai) e vendido ao Granada, da Espanha. Está no Peñarol por empréstimo e, aos 20 anos, acumula dez gols em sete jogos, sendo três contra o seu ex-time, na primeira fase da Sul-Americana.

O time do pote 2 que caiu no grupo do América foi o Defensa y Justicia. Um clube fundado em 1935, que não chega sequer perto da tradição do Peñarol, mas vem crescendo no cenário argentino e, com frequência, aparecendo em competições internacionais.

As principais conquistas do clube foram em anos recentes. Em 2020, comandado por Hernán Crespo, a equipe conquistou a Sul-Americana, deixando pelo caminho os brasileiros Vasco e Bahia. No ano seguinte, bateu o Palmeiras de Abel Ferreira, na Recopa, em duelo decidido nos pênaltis, em Brasília.

Na atual temporada, a equipe é treinada pelo argentino Júnior Vaccari e está na terceira posição do Argentino, após oito jogos disputados. É um clube de orçamento baixo se comparado aos gigantes do país vizinho, sem grandes destaques no elenco. Um dos mais experientes do grupo é Andrés Rios, centroavante de 71 jogos, 15 gols e cinco assistências pelo Vasco, entre 2017 e 2018.

O Millonarios é um dos tradicionais clubes da Colômbia e chega do pote quatro em função de ter disputado a Libertadores pela 19ª vez em sua história. Neste ano, o time caiu na terceira fase do torneio, para o Atlético-MG, após empate por 1 a 1 em casa e derrota em Belo Horizonte por 3 a 1. Será a sétima participação na Sul-Americana.

O clube acumula 13 conquistas do Campeonato Colombiano e, no ano passado, terminou a competição geral na terceira posição. A possibilidade de disputar a Libertadores 2023 chegou a partir da conquista da Copa da Colômbia.

Um dos destaques do Millonarios é o técnico Alberto Gamero, que ocupa o cargo desde 2020. Em relação ao elenco, o único estrangeiro é o costarriquenho Vargas, zagueiro titular e que marcou gol na Copa do Mundo do Catar, no duelo com a Alemanha. Tecnicamente, os destaques da equipe são os experientes Daniel Cataño, de 31 anos, e David Silva, de 36. Fernando Uribe, centroavante que passou por Flamengo e Santos, atualmente é reserva.