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Alicerces do meio campo.

Em campo, o Atlético funciona como uma orquestra. Cada instrumento, uma função. Cada jogador, um músico. E nesse conjunto, uma dupla está fazendo sucesso neste Brasileirão.

“O Jair é um jogador técnico, tem muita força e muita qualidade, muita qualidade. Passe dele é preciso, tempo de jogo, bola aérea, marcação. O Allan tem uma saída de bola muito refinada, ele sabe entrar entre os zagueiros. Vindo como um terceiro zagueiro pelos lados. Tem uma qualidade de passe muito grande, lançamento também muito bom” – disse o técnico Cuca.

O termo “carregador de piano” ficou ultrapassado. Era usado como sinônimo para jogador de marcação no meio de campo. No futebol moderno, a força bruta cada vez mais tem sido trocada pela técnica.

“Quem joga no meio tem que saber jogar, marcar. O futebol de hoje em dia, isso pede. Então, todo mundo tem que ajudar a marcar e atacar. Acho que seria mais fácil falar jogador de meio e não volante” – afirma Allan.

“A gente tem que ser mais completo cada vez mais e isso exige muito da nossa função. Tem que estar sempre preocupado na parte que você está defendendo e na parte que você ataca também. Tem que ficar ligado ali pra tentar matar o contra-ataque, pegar essa segunda bola. Você não pode dormir nem um segundo. Tem que estar sempre a mil por hora” – completa Jair.

“Eu falo que no meio é o coração do time, né? A onde passa as jogadas, tem que fazer a transição defesa e ataque. É o coração do time” – Jair

Allan, que completou cem jogos pelo Atlético, no último domingo, chegou a Minas Gerais depois de ser líder de passes certos no Brasileirão de 2019, pelo Fluminense. Jair também é dessa linha. Na atual edição do campeonato, a cada dez passes, ele acerta nove.

“Allan e Jair se complementam. Allan tem uma capacidade, uma visão de jogo e um talento para se juntar na saída de bola com dois zagueiros pra liberar os dois laterais, enorme. Uma visão de jogo, um passe em direção ao campo de ataque que poucos volantes têm. Jair, tem uma capacidade diferente: da infiltração. Do elemento surpresa” – explica PVC, comentarista do Grupo Globo.

“São jogadores fundamentais. Se você me permite, eu incluiria também o Tchê Tchê junto dessa dupla, ainda que eu entenda que você está falando da importância do Allan e do Jair, mas, quando não tem, a gente consegue dar uma refrescada em um deles pondo esse terceiro. E eles têm ido muito bem. Quando esses dois estão em campo, eles se completam, eles têm uma qualidade técnica muito grande, uma força de marcação enorme também” – complementa Cuca.

FUTEBOL MINAS FM