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Pesquisa da Fecomércio MG apresenta retrato dos gastos e planejamento da renda familiar na capital mineira

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Estudo mostra como as famílias lidam com suas finanças, destacando a importância do planejamento e da organização na gestão do orçamento doméstico

A Pesquisa de Orçamento Doméstico de Belo Horizonte emerge como um instrumento crucial na compreensão e análise do comportamento financeiro das famílias. Este estudo ressalta aspectos fundamentais relacionados aos compromissos financeiros assumidos pelas famílias, descrevendo a delicada interconexão entre o planejamento financeiro e o equilíbrio econômico.

Este trabalho é resultado do esforço da equipe de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG, com foco em compreender a situação atual das famílias e dos consumidores em Belo Horizonte no que se refere ao orçamento domiciliar. Dito isso, o trabalho visa oferecer percepções significativa sobre como as famílias lidam com suas finanças, destacando a importância do planejamento e da organização na gestão do orçamento doméstico.

A pesquisa evidencia um dado significativo sobre o comportamento financeiro dos consumidores em Belo Horizonte: enquanto expressivos 71,5% afirmam realizar algum tipo de planejamento em seus gastos, foi observado que 44,8% desses indivíduos enfrentam desafios em seguir efetivamente ao que se propuseram. Esse fenômeno suscita reflexões pertinentes do ponto de vista econômico.

Em uma análise econômica, a prática de planejar os gastos é um indicativo positivo de responsabilidade financeira por parte da maioria dos consumidores. Contudo, a disparidade entre o número de planejadores e a parcela que não consegue aderir ao plano proposto sugere a existência de obstáculos práticos ou comportamentais que afetam a implementação dessas estratégias.

Em Belo Horizonte, 42,2% dos consumidores conseguem planejar e economizar em seus orçamentos familiares. Destaca-se que, dentre esses poupadores, 39,6% direcionam os recursos para atividades de lazer, enfatizando o equilíbrio entre responsabilidade financeira e qualidade de vida. Adicionalmente, 30,5% optam por destinar o excedente para poupança, indicando uma consciência sobre a importância da reserva financeira. Quando não há sobra, a maioria (29,3%) escolhe deixar de consumir itens supérfluos, evidenciando uma abordagem responsável diante das limitações financeiras. 

A pesquisa revela que as despesas correntes mais frequentemente mencionadas incluem alimentação/supermercado (49,9%), aluguel (31,2%), energia elétrica (28,8%) e água (28,3%). Esse dado aponta a importância significativa das necessidades básicas.

Além das despesas básicas, outras despesas frequentemente citadas pelos participantes da pesquisa incluem plano de saúde (21,1%), lazer (13,4%) e escola (12,5%). A alimentação fora de casa registrou um aumento de 1,4 ponto percentual, chegando a 10,8%, indicando uma notável presença nos relatos dos entrevistados. Por outro lado, os gastos com combustível apresentaram uma queda de 4,1 pontos percentuais, alcançando 9,4%.

No cenário dos compromissos financeiros em Belo Horizonte, destaca-se o cartão de crédito como o principal para 66,7% dos residentes. Essa predominância destaca a significativa influência desse instrumento nas finanças pessoais da comunidade, delineando um contexto em que a gestão responsável desse recurso é vital para a estabilidade econômica individual. Outras obrigações financeiras incluem financiamento de automóvel (14,6%), financiamento de casa (6,5%) e financiamento de loja (6,0%), sendo mais comuns entre aqueles com renda mais elevada.

Os setores de produtos e serviços mais demandados compreendem os alimentícios (64,4%) e vestuário, calçados e acessórios (35,6%). O cartão de crédito como meio de pagamento predominante (45,2%), seguido por opções como débito (29,0%) e pix (15,9%).

Confira o áudio do economista chefe da Fecomércio MG, Stefan D’Amato:

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