É com imenso pesar que a Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), lamenta a morte do jornalista, apresentador e locutor Léo Bastista. O jornalista esportivo lutava contra um tumor no pâncreas e morreu no último domingo (19/01), no Rio de Janeiro, aos 92 anos.
Dono de uma voz marcante, Léo Batista foi um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro. Em mais de 70 anos de carreira, ele deu voz a inúmeras notícias históricas para o país, como as mortes de Getúlio Vargas, em 1954, e Ayrton Senna, em 1994. O jornalista participou de quase todos os jornais da TV Globo, onde trabalhou por quase 55 anos.
Trajetória
Nascido em Cordeirópolis (SP), Leó Batista começou a carreira de
forma improvisada ainda quando menino. Em um canto da casa em que
vivia, passou a usar uma latinha de tomate como microfone.
Incentivado por um primo, aos 15 anos ele participou e foi aprovado
em um concurso para locutor do serviço de alto-falante da cidade
onde morava. Pouco depois, mudou-se para Birigui (SP) e conseguiu
vaga na Rádio Clube da cidade paulista. Léo começou a transmitir
jogos de futebol e chegou a assumir função de gerência na
rádio.
Léo Batista chegou a TV Globo em 1970 e em mais de 50 anos de trajetória, o botafoguense se tornou sinônimo de esporte e cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas, corridas de Fórmula 1, apresentou os principais programas do canal, além disso, fez parceria até com uma zebrinha, ao anunciar os resultados da loteria esportiva no Fantástico.
Léo Batista foi um dos apresentadores na estreia do Jornal Hoje, em 1971, ao lado de Luís Jatobá e Márcia Mendes. Também apresentou o Esporte Espetacular, criado em 1973, e o Globo Esporte, lançado em 1978.
A AMIRT, seus associados e colaboradores prestam sinceras condolências aos familiares e amigos de Leó Batista. Seu profissionalismo, sua voz marcante e sua paixão pelo esporte estarão sempre eternizados na comunicação brasileira.
*Com informações G1 e GE
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