Na manhã de quarta-feira, 18 de setembro de 2024, os brasileiros foram surpreendidos com o retorno do aplicativo X, anteriormente conhecido como Twitter. A rede social, que estava proibida de operar no Brasil devido a uma decisão judicial, voltou a funcionar parcialmente. Usuários já conseguem acessar o aplicativo nas versões para Android e iOS, mas o acesso por navegadores como Google Chrome e Safari ainda enfrenta problemas.
Esse retorno inesperado levanta muitas questões sobre as motivações e possíveis implicações para o futuro da plataforma no país.
Por que o aplicativo X voltou a funcionar no Brasil?
Até o momento, não houve uma declaração oficial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a reativação do X. No entanto, especula-se que o pagamento de multas pendentes pela Starlink, outra empresa de Elon Musk, controladora do X, pode ter facilitado o retorno parcial do serviço. Recentemente, o governo brasileiro confiscou R$ 18,35 milhões da Starlink, o que pode ter influenciado a liberação parcial do acesso à rede social.
O X foi bloqueado em agosto de 2024 por não cumprir ordens judiciais, como a remoção de conteúdo e a nomeação de um representante legal no Brasil. O retorno parcial ainda está cercado de incertezas, e muitos se perguntam se o desbloqueio completo será implementado em breve.
Uso do X via Cloudfare
Ao que tudo indica, o X está sendo hospedado em uma plataforma chamada Cloudfare, em que não é possível bloquear mais o X via operadoras do Brasil. As complicações para a possibilidade de bloqueio também seguem mais complicadas, já que o Cloudfare não possui representante legal no Brasil, a empresa não é brasileira e possui outro tipo de jurisdição, e não parece existir alguma possibilidade de um bloqueio em massa de IPs utilizados pela Cloudfare.
X também está funcionando no STF
Apesar da atual multa de R$ 50 mil para quem utilizar X via VPN, a rede social de Elon Musk está funcionando no wi-fi do Supremo Tributal Federal (STF).
Quais são as implicações do retorno do X no Brasil?
Com a volta do aplicativo, surgem dúvidas sobre o futuro da plataforma no país. O X enfrentará novas restrições? O acesso será totalmente restaurado? Até agora, apenas parte dos usuários consegue utilizar o aplicativo, com relatos de dificuldades ao tentar acessar via navegadores.
Além disso, o retorno levanta questões sobre a relação entre o X e as autoridades brasileiras. A quitação parcial das multas pode ser um passo para resolver os impasses, mas o cumprimento de todas as exigências judiciais ainda é necessário para que o aplicativo funcione plenamente.
Como os usuários podem acessar o X no Brasil atualmente?
Para os brasileiros que desejam utilizar a rede social, o melhor caminho é baixar o aplicativo X nas lojas Google Play ou Apple Store. No entanto, o acesso por navegadores ainda está instável, e muitos relatam problemas ao tentar acessar a plataforma por meio de conexões móveis ou Wi-Fi.
Ainda não está claro quando e se o acesso completo será restaurado, mas, por enquanto, o aplicativo é a melhor forma de aproveitar a plataforma.
X está funcionando até no STJ
Expectativas futuras sobre o X no Brasil
O retorno do X pegou muitos de surpresa e trouxe uma série de especulações sobre o futuro da plataforma no Brasil. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou que não houve alteração na ordem de bloqueio e que irá investigar a situação. Ao mesmo tempo, o STF indicou que pode haver instabilidade no cumprimento do bloqueio.
O cenário ainda é incerto, e os usuários brasileiros aguardam mais informações sobre a situação. Novos anúncios oficiais podem esclarecer se o aplicativo continuará disponível ou se novas sanções serão aplicadas.
Conclusão
O retorno parcial do X no Brasil é um desdobramento inesperado que pode ter sido influenciado pela quitação de dívidas judiciais pelas empresas de Elon Musk. No entanto, o futuro do aplicativo no país ainda depende do cumprimento total das exigências do STF. Enquanto isso, os usuários que já possuem o aplicativo podem continuar a utilizá-lo, mas o acesso completo, especialmente via navegador, ainda enfrenta dificuldades.
Para acompanhar as últimas atualizações, os usuários devem ficar atentos aos comunicados oficiais do governo e da Justiça.
Postado originalmente por: Nord Research