Com o time reserva em campo, o Atlético somou mais três pontos diante do Ipatinga, no Vale do Aço, e segue 100% no Campeonato Mineiro. O gol foi marcado pelo lateral Rubens no fim da partida. Oportunidade que Coudet teve de poupar, usar os reservas e fazer observações para a sequência da temporada.
O Galo começou com grande volume de jogo, com o meio campo tendo liberdade atrás dos volantes de marcação do Ipatinga. Hyoran e Igor Gomes se movimentaram bem e acharam alguns espaços, conseguindo boas bolas para Ademir e Sasha, que não aproveitaram.
O goleiro do Ipatinga, Gabriel, foi o nome do primeiro tempo, com grande defesas. Talvez pelo forte calor em Ipatinga (fazia 28º na hora do jogo) ou cansaço, houve uma queda na qualidade e intensidade da partida nos minutos finais do primeiro tempo.
Na etapa final, o Ipatinga teve uma crescente na partida, acertou a marcação e apareceu a figura do goleiro Everson, único titular da equipe que começou jogando a partida deste sábado. O goleiro evitou que o Galo levasse o gol com boas defesas.
O técnico argentino se mostrou mais agitado que o que estamos acostumados a ver na beira do campo. A todo tempo orientava, gritava e conversava com a comissão técnico. Poupar era necessário, Hulk e Patrick não chegaram nem a viajar.
Mas, a falta de criação obrigou Coudet a acionar os titulares na etapa final: Edenilson, Paulinho e Pedrinho entraram. O gol saiu aos 44 minutos do segundo tempo, em um lançamento de Pedrinho para Rubens, que apareceu dentro da área.
Paulo Henrique foi o ponto negativo na partida, mais uma vez. O lateral até começou bem a partida, mas teve uma queda, sobretudo na marcação. Precisa evoluir muito no quesito para brigar por uma vaga no time titular. Quando foi substituído, Edenílson foi quem, de novo, atuou improvisado na lateral direita.
O importante e principal objetivo foi atingido: somar três pontos, se manter 100% e encaminhar a classificação para a fase seguinte para focar no principal objetivo do mês a estreia na Libertadores.
Mas, foi uma boa chance para o treinador observar o que pode melhorar, ser ajustado, peças que serão ou não úteis e a forma de jogar que será adotada. Na coletiva após o jogo, o técnico citou alguns pontos de melhoria.
“Creio que podemos melhorar quanto à velocidade da bola, troca de passes. O que temos que trabalhar é acelerar muito mais esse movimento da bola. (…) Vai facilitar muito mais quando conseguirmos abrir o marcador mais rápido” – pontuou o treinador.
Mas, se há uma conclusão que podemos tirar é de que de fato existe um time titular já montado na cabeça de Coudet e uma forma preferida de jogar – o já declarado: 4-1-3-2.