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Rascunhos da Vida: Vou para o celeiro

A produção de alimentos é algo espetacular. Ver a terra revolvida ser adubada, preparada, semeada e cuidada até a geração do fruto é algo que enche meus olhos.

Marcos 4.26-29

Retirado do Site: https://pt.freeimages.com/photo/old-warehouse-1465543

Eu não tenho o “dedo verde”, na verdade toda planta que eu replanto ou semeio está fadada a um breve período de existência. Existe uma técnica precisa para o plantio e enxertio em terra ou na própria planta. Algumas sementes precisam estar secas, outras molhadas, umas precisam de calor, outras do frio intenso.

Há alguns meses fiquei boquiaberto ao saber que uma espécie de “coquinho” para ser plantada fora das áreas frias da Patagônia precisa ser queimada no fogo e depois congelada para que ao ser plantada germine. Isso faz parte da inexplicável produção e transformação da semente em planta e em fruto, a qual é operada por Deus.

Quando adolescente sempre me perguntei “por qual motivo homens e mulheres (exemplares servos de Deus) morrem tão abruptamente no ápice da sua produção, no momento em que sua vida é mais produtiva?”. Um dia ao ler esse texto me deparei com a resposta: “é chegado o tempo de recolher o fruto e não a árvore”.

E pensando bem o “paiol” do meu avô só tinha espigas de milho e não os caules. Cada espiga com sua estrutura, umas grandes, outras pequeninas, algumas tão cheias que a palha se abria, outras tão “banguelas” que dava para contar os grãos.

O importante é que o “Agricultor” sabe a hora exata de recolher o fruto para si. E isso ocorre independente das aparências, independentemente do meu conceito ou consentimento. Cada um é tomado por Deus e seus frutos um dia serão mostrados a todos.

Pense nisso, não sabemos quando será o dia de sermos ajuntados no celeiro, mas precisamos estar preparados para isso.

Um grande e fraterno abraço!
Nos eternos e mui amáveis laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que não sabe o dia, mas aguarda para ser ajuntado no celeiro.