Pequenas atitudes fazem uma grande diferença para quem não tem nada, ou para quem está passando por alguma dificuldade.
Quando mudei para Divinópolis minha mãe me matriculou na Escola Estadual Martin Cyprien (conhecida como Polivalente). A primeira vez ela me levou. Nas outras eu mesmo escolhia o melhor caminho.
A maioria das vezes ia embora sozinho, até que conheci um amigo com quem ia conversando. Então descíamos juntos a avenida Amazonas até a rua Marquês de Olinda onde nos despedíamos.
Sempre passávamos em frente a um asilo, nele havia uma senhora sempre sozinha. Eu sempre dava a ela um bom dia e abria-lhe um sorriso. Depois de alguns meses ela me chamou um dia e me deu uma rosa branca (murcha e queimada pelo sol). Era uma forma de gratidão pelo “bom dia” e sorriso no rosto. Depois disso fazia questão de passar em frente ao asilo mesmo quando estava sozinho.
Passado um tempo não a vi mais. Um dia perguntei a um dos “cuidadores” sobre ela. E eles me disseram que havia morrido abandonada por sua família mas com um sorriso no rosto.
Jesus ao responder aqueles que o testavam não mudou sua postura. Mas ao perceber que estavam a sós (ele e a mulher pega em adultério) coloca-se no mesmo nível dela (endireitando-se) então demonstra o poder do amor e a grandeza do seu perdão.
Isso provavelmente quebrou o coração daquela mulher. Ouvir em sua mente vinte e quatro horas por dia “nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais” provavelmente a levou a refletir em qual amável é o Senhor e como é bom estar ao seu lado em bons e maus momentos, e como devemos buscar viver para a glória de Deus.
Pense nisso, reconheça o amor e o perdão de Deus e viva para honrá-lo.
Um fraterno abraço nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo com sorriso nos lábios por saber que é amado por Deus.