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Rascunhos da Vida: Tirolesa.

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Retirado do site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/ativo-movimentado-atividade-acao-4556925/

Esportes radicais cativam muitas pessoas, outros sentem aflição só de imaginar. O que você sente quando vê alguém saltando de paraquedas de um prédio? Ou andando sobre um cabo de aço por mais de um quilometro a muitos metros do chão?

Josué 2.14-24

Retirado do site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/ativo-movimentado-atividade-acao-4556925/

Em Pedra do Indaiá há um rio com o nome de Indaiá. Em tempos de cheia chegava a transbordar e alcançar a rodovia que margeia a cidade. Segundo a mamãe ele já chegou até a máquina de arroz do vô Benevides. Esse rio já foi cenário de muitas das minhas aventuras, e ele também já presenciou os milagres de Deus ao preservar minha vida.

Já cruzei o rio durante sua cheia, nesta hora era preciso fazê-lo na diagonal para que não fosse arrastado pela correnteza. Muitas vezes já pulei da pinguela do Eneias, já pulei da Pedra do Terreno do vô Benevides. Na minha infância já fiz escorregador de argila, e trampolim de bambu gigante.

Mas uma coisa que eu adorava fazer era deslizar com um bambu sobre o cabo de aço que carregava uma mangueira de uma mina de água. Era uma espécie de tirolesa improvisada. Eu cruzava o rio, cortava um pedaço de bambu com meu “facão” (presente do papai), colocava em cima do cabo de aço segurando com as duas mãos e dava aquele impulso esperando apenas que a lei da gravidade operando pelo cabo esticado me ajudasse a chegar do local mais alto ao mais baixo. Era muito bom. Depois de um tempo descobri que dava para pular no meio do rio apenas soltando as mãos.

Um dia, esqueci o facão. Mas queria muito brincar daquela maneira, então procurei um pedaço de “pau” e coloquei sobre o cabo. Deslizei facilmente. Na segunda vez não havia percebido que o pau havia desgastado com o atrito do cabo de aço, dei aquele impulso e quando estava por cima de um monte de mato a beira do rio o “pauzinho” quebrou e eu caí como uma “jaca” de costas sobre os arbustos e a areia do barranco. Devo ter ficado uns dez minutos parado tentando recuperar da dor. Levantei, entrei no rio, lavei o barro e os pedaços de mato que agarraram em mim, subi novamente no barranco, procurei desta vez um pedaço de bambu e continuei a brincar.

Os espias precisaram confiar numa prostituta de uma cidade que seria destruída pelo poder do Altíssimo. Descer por aquela corda era duplamente arriscado, primeiro pela altura e segundo, porque deveriam confiar que aquela mulher não cortaria a corda para que fosse bem vista pelos cidadãos de sua cidade.

Eles confiam, e ela também confia em suas promessas. Deus entrega a cidade de Jericó ao seu povo e polpa a vida da prostituta e de sua família reunida em sua casa. Assim demonstram a todos nós que é verdadeiramente importante confiar no Senhor e em suas promessas. Por mais radical que seja confiar em Deus em algumas situações, é extremamente necessário assim proceder. Pense nisso, e confie no Senhor mesmo que pareça impossível.

Um grande e fraterno abraço!
Nos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que mesmo caindo se levanta e tenta novamente, pois o controle está nas mãos de Deus.