A vida é cheia de comparativos, somos comparados aos irmãos, aos amigos, aos colegas estudiosos, aos companheiros “bons de serviço”, mas também a pessoas más, ruins, e desobedientes.
Zelo muito por controlar minha língua. Mas vez por outra, especialmente no trânsito, costumo falar alto “vai cê bobo”, numa altura que quem estiver no carro pode ouvir.
Há alguns anos precisei pedir demissão de um emprego pois estava sendo influenciado por meu chefe, que falava pelo menos dois palavrões em cada diálogo que iniciava. Era um homem bondoso, caridoso, mas de boca “podre”.
Paulo nos alerta a não acompanhar e muito menos viver ao lado de pessoas que possam nos tirar o foco daquilo que aprendemos, ou daquilo que testificamos.
Ele usa a palavra “homilia” que significa companhia, relacionamento, comunicação. Ou seja quando permaneço muito tempo diante da companhia de alguém que não serve a Deus, com certeza terei um relacionamento que vai influenciar minha conversação.
Vale a pena conversar com quem não crê em Cristo para lhe apresentar o evangelho da paz, mas não posso permitir ter um relacionamento íntimo com ele, pois infelizmente posso ser influenciado.
Pense nisso. E viva relacionamentos que edificam sua vida.
Fraternalmente, nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo na difícil tarefa de ser comparado a Cristo
