Algumas histórias contadas no meio popular são muito engraçadas e nos fazem refletir no conteúdo de nossas palavras. Se bem aplicadas refletem a verdade ou quando mal aplicadas refletem mentiras ou inverdades.
A história do Frade que era muito orgulhoso para pedir um prato de comida e pedia apenas para poder usar uma panela para fazer uma sopa de pedras. É uma destas histórias engraçadas que nos fazem refletir na ardilosidade humana e também na sabedoria que muitas vezes é adquirida.
Essas pequenas histórias refletem parte da personalidade humana, e mostram vários aspectos interessantes. Demonstram que precisamos uns dos outros, que a união faz com que tenhamos força para enfrentar os desafios. Que a necessidade faz o surgimento da criatividade e engenhosidade, mostra o quão bom é compartilhar o mínimo que temos. O quanto é interessante uma roda de amigos assentados para uma boa conversa.
Na igreja onde frequentamos (minha família e eu) temos após o culto o “Lanche da Comunhão”. Esse momento foi criado há alguns anos com a intensão de fazer com que os irmãos pudessem parar um pouquinho para tomar um café e compartilhar o que temos. É um momento para bater um papo, para experimentar receitas de chás de canela, suco de tamarindo. Bem como sucos de toda espécie de engenhosidade e criatividade humana (e olha que nós temos um “expert” nesta área e invenções de sucos e chás).
Na verdade a Bíblia nos mostra desde o seu início que o ser humano é um ser social, e que necessita deste convívio para preservar até a sanidade mental. Não podemos nos distanciar das pessoas mesmo estando isolados fisicamente. É preciso orar pelos irmãos e amigos, é preciso usar os meios de comunicação que ainda temos em mãos. Faz-se necessário a existência de momentos de alegria e comunhão, mesmo que com poucas pessoas presentes.
Hoje para preservar a saúde física das pessoas a qual amamos, nos distanciamos fisicamente. No entanto torna-se extremamente necessário usarmos nossa criatividade para podermos nos aproximar, mesmo que seja somente virtualmente.
Portanto não use o distanciamento social para impedir você de aproximar-se emocionalmente de sua família, de seu irmão, seu amigo, ou cooperadores. Como diz o salmista “o quão bom e quão maravilhoso é viverem unidos os irmãos”, é claro que o autor nunca imaginou uma situação como essa, mas ele já passou pelo desprezo, desespero e distanciamento das pessoas, e ele sabe por convicção pessoal que é muito importante esse envolvimento social. Pense nisso, e desenvolva pequenas atitudes que possam orientá-lo a demonstrar que está próximo mesmo distante daqueles a quem você ama.
Um grande e forte abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que sente saudades do tempo de comunhão mesmo orando por aqueles a quem ama.
