Existem vários tipos de tristeza. Existem aquelas ocasionadas por morte, outras por dores físicas contínuas, por sentimentos partidos, por desapontamentos, por erros não perdoados (por nós mesmos), e tristezas inexplicáveis.
Certa vez conversei com uma pessoa que tinha uma dor na alma continua. Ela dizia ” tem uma mão me sufocando continuamente “. Conversando por mais tempo descobri que não havia um motivo visível para tanto sofrimento, mas as dores de algo futuro a afligia ao extremo.
Ela tentou preencher a dor com dinheiro, com honras humanas, com posses, com traições, com religião. Nada conseguiu até que em Cristo ele encontrou perdão, amor e esperança.
“O coração conhece a sua própria amargura”. A palavra usada é “lēbh”, coração físico ou o ser interior imaterial a sede humana de sua natureza e sua mente. A outra é “mar” ou seu feminino “marah” cuja significação é amargura, descontentamento, desgaste, peso extremado, punição, castigo.
O compilador de provérbios estava dizendo “os sentimentos mais profundos de uma pessoa trazem um peso de punição pessoal ao ponto de atormentar seu viver.
Mas ele não fica aí, preso as dores, culpas e amarguras. Ele encontra conforto, paz e segurança. Por isso declara “o estranho não se estremecerá na sua alegria”, a palavra-chave é ‘ārabh, misturar, negociar, empenhar-se, intrometer, meter-se.
Ele encontra paz, conforto e alegria no Senhor e assim ninguém poderia mais mexer naquilo que Deus tratou, curou e transformou.
Pense nisso, algo aflige sua alma, tira a paz do seu espírito, o faz derramar lágrimas sem fim? Confie no Senhor e entregue a Ele os seus sentimentos partidos.
Um grande abraço!
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que reconhece o perdão real do Senhor.
