Muitas vezes já criei um preconceito por algumas pessoas. O fiz pela forma de vestir, pelas companhias com quem andava, pela forma de falar, nunca pela cor.
Muitas pessoas que eu imaginei serem insuportáveis me surpreenderam. Por sua vez outras que imaginei serem pessoas maravilhosas eram aquelas que eu desejava uma distância até do som de sua voz de tão arrogantes, presunçosas que eram.
Julgar as pessoas é uma tarefa dificílima, mas muitas vezes fazemos antecipadamente sem nos preocupar se temos base para isso. Um juiz não deve julgar as pessoas, mas os atos e fatos por elas praticados.
Duas palavras são a chave para exercer julgamento adequado: juízo ( mišpāt – veredicto, decreto ou sentença formal, determinação, prudência, equidade) e justiça ( şedheq – direito, legitimidade, justiça).
É como se para exercer juízo de justiça (decretar legitimidade) é necessário uma análise criteriosa e não superficial, e com isso não fazer acepção de pessoas.
Pense nisso, quantas vezes falhamos em nosso julgamento? Quantas vezes erramos por analisar superficialmente as pessoas e as situações? Quantas oportunidades nós perdemos de construir relacionamentos por acharmos que determinadas pessoas não são companhias para nós? Não julgue precipitadamente, não ataque seu irmão, mas ame ao teu próximo como a si mesmo.
Um grande abraço.
Nos fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que errou muito em seus julgamentos por não ter se colocado no lugar do outro.
