Julgamentos precipitados podem interferir em nossas escolhas, e com certeza nos afastar de pessoas, oportunidades e boas dádivas.
É muito fácil julgar as pessoas precipitadamente. Certa feita conheci uma menina que ao olhar para ela achei que fosse muito “entojada” (adoro essa palavra pouco usada na gramática textual). Depois que a conheci ela se tornou uma grande amiga de adolescência com a qual conversei muitas e muitas horas e até descobri que ela não era um “entojo”.
Já castiguei muitos em pensamento por considerara-los culpados antes de conhecer os fatos. Depois me arrependi disso, ao ver que o que estavam sofrendo era para que a glória de Deus se manifestasse. O navio de Paulo encalhou, as ondas agitadas o despedaçavam. Muitos saem nadando, outros segurando em madeiras e outros objetos flutuantes. Todos chegam a Malta vivos.
Os habitantes daquela ilha foram piedosos (mesmo sendo bárbaros) e ascenderam uma grande fogueira para que todos se aquecessem e recuperassem suas forças. Paulo é picado por uma víbora (thērion – animal perigoso, selvagem, venenoso) que resultava na morte quase imediata de quem era picado.
“Eita Paulo”, você deveria ser ruim mesmo pois os “deuses” queriam puni-lo. Mas esse julgamento era falho, precipitado. Paulo fora picado para que todos reconhecessem que Deus é Senhor soberano sobre toda terra e circunstância. Nem sempre o que julgamos ruim é de fato. Mas sabemos que “tudo coopera para o bem dos que amam a Deus” (Romanos 8.28).
Pense nisso, e não julgue precipitadamente os acontecimentos há sua volta, lembre-se Deus é soberano e tudo pertence a Ele, inclusive você.
Um grande e fraterno abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que muitas vezes julga sem conhecimento de causa ou efeito.
