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Rascunhos da Vida: Nos ventos da catástrofe…

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Retirado do Site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/ao-ar-livre-area-arvores-atmosfera-551615/

Segundo Victor Frankl a fé deve ser incondicional ou verdadeiramente ela não é nada. Ele ainda completa o pensamento dizendo que “a semelhança de um pequeno fogo que a tempestade apaga, enquanto que um grande incêndio é atiçado por ela, à fé pequena é enfraquecida pela catástrofe, enquanto a fé forte é por ela fortalecida”.

Hebreus 11

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Estamos vivendo um momento catastrófico. A economia está em colapso, à saúde revela sua debilidade, a corrupção se mostra em ascensão, a educação mostra sua falta de conhecimento, a religião demonstra que muitos não subsistirão sem o firme alicerce da fé. Verdadeiramente o mundo está um caos. Um complexo emaranhado de situações que levam ao desespero, a dor, a culpa, à morte. É certo que a morte é resultado do pecado, mas os fatos que nos cercam intensificam os sentimentos de culpa, e a sensação de dor com isso tonificam o peso da morte.

Se não houver segurança o desespero invade nossa alma. Se não conhecermos a verdade ela não nos libertará. É preciso mesmo diante da dor, dizer sim a vida. Mesmo sentindo-se culpado dizer: eu desejo viver. Mesmo enfrentando o luto, ou bem próximo à morte afirmar vale a pena viver para completar o meu propósito de vida.

Segundo o autor de Hebreus sem fé é impossível agradar a Deus. E de fato não temos como nos agarrar as promessas do Altíssimo e confiar em seu governo soberano sobre toda situação se não tivermos fé. O obscuro tempo que vivemos nos dá a sensação de estarmos invólucros num lençol de trevas. E que quanto mais tentamos nos desprender mais ele nos envolve.

No entanto, se confiamos em Deus mediante a fé a aparente tragédia trás sobre nós a esperança de vida, de paz e futuro reencontro. Saber que Deus tem o controle de tudo e que os acontecimentos de nossa vida tem o propósito de concorrer para o nosso bem, mesmo que seja aparentemente confuso, temos a sensação de esperança. Mesmo frente ao luto da morte, ou a proximidade dela temos a paz que só o Espírito Santo pode gerar nos corações. Só a certeza de podermos nos reencontrar com os que estão em Cristo acalanta o nosso coração e age como um bálsamo sobre nossas feridas.

Portanto, mesmo que as trevas da calamidade nos cerquem, que a catástrofe nos afronte, confie no Senhor. Creia no seu poder, saiba que seu amor é real, que seu cuidado é permanente, que sua sabedoria nos atinge direcionado o que nos é melhor. Firme sua fé, e ao invés de ser apagado pelo vento da catástrofe seja agitado por ele.

Um grande e forte abraço!
Nos eternos, perfeitos e maravilhosos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que chora, que se aflige, vive o luto, mas confia no Senhor tão somente pela fé.