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Rascunhos da Vida: Não precisamos gostar de todos!

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Retirado do Site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/torrada-brinde-pessoas-barra-3009787/

Eu geralmente não ligo para o que as pessoas falam sobre mim, mas esforço-me para que falem o que glorifique o nome de Cristo. Eu ajo desta maneira, pois nunca vou agradar a todos os homens. Da mesma maneira que não gosto de todos os homens.

João 20.2; 21.7; 21.20

Retirado do Site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/torrada-brinde-pessoas-barra-3009787/

Talvez você ache minha última frase forte demais, mas ela não é. Na Bíblia vemos alguns tipos de amor relatados: amor erótico, amor fraternal, amor pleno. O amor erótico é o de atração sexual e está ligado a intimidade, afeto e conhecimento mútuo. Não é possível amar eroticamente alguém por quem não desenvolvemos um conhecimento afetivo pleno, com demonstrações de carinho, afeto e abnegação. É possível fazer sexo, mas isso não significa amar no sentido do “eros”. Pessoas fazem sexo até por dinheiro.

O amor fraternal é o de terna afeição e laços de comunhão. Os textos citados fazem referência a João como tendo esse terno afeto, essa comunhão com Cristo ao ponto de ter intimidade de contato sem significação do “eros” já citado. É o amar de amigos, de pais e filhos, irmãos por irmãos e de pessoas muito achegadas. Está ligado a gostos pessoais, falas complementares, sorrisos, compreensão e conhecimento. Esse tipo de amor você desenvolve apenas por quem você deseja. Expressa só para quem você realmente gosta. E gostar não significa aceitar os erros, as mentiras, as falcatruas, nem concordar com tudo. Até porque bons amigos e pessoas íntimas discordam entre si, mas não perdem os laços de amizade.

Jesus não teve amor fraternal por todos que o cercavam. Ele tinha inclusive um grupo seleto que o acompanhava aos momentos de maior intimidade. Ele era cercado por pessoas pelos quais ele demonstrava esse amor fraterno e era acusado de andar com pecadores por isso. Mas não andava com fariseus, saduceus e escribas (entre outros também) por não ter afinidade com seus atos, e muito menos querer ser acusado de andar com eles e comer a sua mesa. Mas Ele tinha o amor “ágape” por todos os homens.

Sim, o amor pleno ou “ágape” é obrigatório a todos nós. Ele é responsável pelo desejar do bem àquele que te odeia. Por orar por aquele que te despreza, que fala falsamente, que lhe persegue. O Senhor realmente nos ordenou amar essas pessoas, e não é um amar ligado a gostos pessoais, é um amar sem pedir nada em troca. É orar pela prosperidade da pessoa mesmo que ela não goste nem um pouco de você. É orar pela saúde dela, pelo bem-estar de sua família mesmo sendo ela alguém que nunca irá fazer isso por você.

Na verdade o que precisamos é fazer o que Cristo fez. Devemos amar verdadeiramente a todos, ao ponto de nos entregarmos por eles (não no sentido de sacrifício pelo pecado) e abençoarmos suas vidas. Mas também precisamos nos cercar daqueles que nos alegram o coração e que abastecem nossa alma de alegria. Então, ame seus inimigos, seus falsos amigos e todos que te rodeiam. E acima de tudo preencha sua mesa com aqueles que você tem intimidade para concordar com você ou não, mas que tenham liberdade para exortar sua vida para edificação mútua. Pense nisso!

Um grande e forte abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que ama a todos, mas só gosta daqueles que também gostam de mim.
Observação: Se você conhece um único versículo que fala que Jesus andava com pessoas que ele não gostava, por favor, me conte. Pois, eu só vejo essas pessoas procurando Jesus por dois motivos para perseguir ou obter algum auxílio.