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Rascunhos da Vida: Não dê ouvidos aos murmuradores.

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Retirado do site: https://pt.freeimages.com/photo/optimist-or-pessimist-1310449

O homem é um ser social, vivemos em sociedade e nos adaptamos a ela. Com o passar do tempo adquirimos costumes, jeitos e trejeitos, e muitas vezes aceitamos que outros nos influenciem com sua conversa.

Números 11

Retirado do site: https://pt.freeimages.com/photo/optimist-or-pessimist-1310449

Há muitos anos atrás a moda era falar algumas palavras para expressar sentimentos, atos, ou rotular coisas e pessoas. “Burraio” era usado para expressar algo espetacular. “Manota ou Manoteiro” para rotular uma bobagem que fora feita ou alguém que vivia dando fora. Eu era manoteiro por natureza. Com isso aprendíamos palavras, atribuíamos sentimentos ou novos sentidos e usávamos para expressões cotidianas. Isso era um grande problema, pois ser influenciado pela sociedade pode nos levar a ser punido também.

Em sala de aula o Gustavo soltou uma daquelas pérolas que fazia todo mundo rir da bobagem. Eu não me contive e disse bem alto “vai cê Manoteiro bicho de Goiaba”. Na mesma hora Dona Puríssima me mandou para a diretoria. Lá eu tive que me explicar para o Fernandinho, que foi uma expressão sem querer, que eu não tive intensão. Ele compreendeu, riu escondido no canto da secretaria, mas me deixou ali durante toda a aula, e ainda recebi uma advertência. Ainda não sei se fui para lá por causa do “Manoteiro”, do “Bicho de Goiaba” ou porque o Gustavo era meu primo e a mãe dele a professora.

Depois disso comecei a policiar meus pensamento e minhas palavras. Não queria novamente ir para a diretoria, e então comecei a cuidar das minhas palavras. O povo de Israel tinha em seu meio inúmeras pessoas estrangeiras. Elas estavam reclamando da dificuldade do deserto, do calor, do alimento, da demora em chegar à terra prometida. Então começaram a influenciar o povo, que em pouco tempo começou a usar as mesmas expressões. Diziam “aí que saudade dos pepinos”, “apetitosas eram as cebolas”, “como era bom ter alho a vontade”, “e a carne, que falta faz”, “era bom comer carne e aqui não tem”, “podia Deus nos dar carne”, “ou permitir voltar para o Egito”.

Então o Senhor se revelou a Moisés que separou setenta homens influentes, aos quais se reuniram sessenta e oito começando a profetizar junto à tenda da reunião. Os outros dois preferiram ficar em casa, pois não queriam ouvir Moisés, mas preferiam fazer sua própria vontade e ouvir a voz dos murmuradores. Os setenta receberam poder (até os dois que ficaram) e naquela única ocasião profetizaram em nome do Senhor. Assim Deus enviou codornizes em grande quantidade e feriu o povo que implorava por voltar ao Egito.

Ao ler esse texto eu compreendo que quando vivemos com pessoas murmuradoras, nos tornamos uma. Quando convivemos com pessoas pessimistas tendenciamos a ter a mesma atitude. Ao andar com pessoas más com certeza teremos uma forte tendência a agir igual. Mas se eu me levanto, tomo uma atitude e resolvo obedecer aquilo que é correto, com certeza obtenho a vitória e o Senhor me abençoa. Quando você procura um Coach ele diz para desenvolver seu círculo de amizades, procurar pessoas que contribuam para você, que tenham a mesma visão. Então porque não ouvir a Deus que diz a mesma coisa? Cerque-se de pessoas que possam edificar a sua vida. E não permita que os murmuradores invadam seu coração. Seja grato, demonstre gratidão, viva com gratidão.

Um grande e forte abraço!
Nos fraternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que não gosta de andar com murmuradores e pessimistas, mas é grato a Deus até por eles.