Não sei quanto a você, mas eu mudo de opinião quando preciso e firmo minhas convicções quando percebo que são corretas. No entanto não aceito uma mudança infundada, impensada e descabida. Todo ser humano tem direito a mudar seu pensamento, suas atitudes e até suas omissões.
Uma coisa que eu sempre fiz foi ter meu tempo devocional. Durante esse período oro, leio a bíblia e busco a direção de Deus. Tinha um caderninho de oração, e um diário com os aniversariantes do meu convívio social. Hoje tenho uma agenda online, onde coloco os pedidos de oração e os aniversariantes por quem tenho orado. Além dos aniversariantes coloco o nome das pessoas que tenho afinidade, das que não tenho e das que me perseguem como motivo de oração.
Nunca fui de comunicar às pessoas que oro por elas, a não ser quando sinto incomodado por isso. Mas, mudei de opinião recentemente quando abriram meus olhos para as dificuldades ocasionadas pelo distanciamento social gerado pela pandemia. Isso aconteceu quando conversando com um amigo disse que orei por ele naquele dia. E após a minha fala ele me disse: “Você não sabe o quanto é importante saber que existem pessoas orando por nós quando não podemos mais ser abraçados”.
Depois disso tenho tido o hábito de enviar mensagens para as pessoas pelas quais eu tenho orado. Lembro-me que São Paulo, o Apóstolo, fazia isso com propriedade. A grande maioria de suas cartas ele lembra os destinatários que está orando por eles, que tem recebido notícias que motivam as orações. Que tem se comovido diante da realidade e necessidade dos irmãos.
Depois que meu amigo me alertou, que Paulo me incentivou, eu comecei a comunicar que tenho orado por muitos que eu amo, pelos que conheço, e tenho afinidade. Oro também pelos que não tenho intimidade, pelos que são amigos, e até pelos perseguidores (e quando falo de perseguidores não falo de pessoas com pensamentos diferentes, falo daqueles que tentam prejudicar nossa vida).
Pense comigo, a falta do afeto, do abraço, do olhar com poucos centímetros de distância tem feito uma falta. Mas a lembrança de que alguém está orando por você ajuda a caminhar, fortalece os nossos passos, nos afirma que não estamos sozinhos na árdua caminhada da vida.
Um grande e forte abraço!
Nos grandiosos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que se conhece você (mesmo que virtualmente) com certeza ora por sua vida e conta com suas orações.
