Vídeos são muito usados dentro do Whatsapp para alegrar a vida, informar, desinformar e até nos tornar nostálgicos.
Estou até agora apagando os vídeos sobre o coronavírus que tenho recebido, são informações úteis, e totalmente inúteis, baseadas em fatos, e feitas pelo imaginário humano. Mesmo frente a calamidades vejo o brasileiro fazer piada com os problemas. E de fato algumas coisas nos fazem rir, e rir muito.
Ontem eu até solucei de tanto rir enquanto estava sozinho em minha loja. Meu irmão, o Leo, mandou um vídeo no nosso grupo pessoal chamado de “Confissões de Mosketeiro⚔” de um rapaz martelando um prego na parede, quando ele dá uma martelada no dedo começa a balançar a mão e alguém coloca em suas mãos um violão antes que ele a coloque na boca. E enquanto ele toca uma musiquinha dois outros personagens ficam fazendo os passinhos do personagem “Coisinha de Jesus” ao fundo.
Um vídeo totalmente idiota, mas fez eu me lembrar da martelada que dei na mão há uma semana. Na hora saíram até lágrimas no canto dos meus olhos. E a reação espontânea foi levar a mão na boca. Não sei por que faço isso, não há explicação lógica para tal ato, mas faço imediatamente. Mas o vídeo fez com que eu repensasse meus atos, trouxe a minha memória como tenho que me policiar em minhas manias e TOCs adquiridos neste momento de transição dentro da sociedade.
Salomão diz “tanto o sábio como o estulto, a memória não durará para sempre”. Ele estava enfatizando que chegará um momento em que nos esqueceremos de muitas coisas. Eu já me deparei com pessoas com Alzheimer esquecendo até como engolir. Quando isso acontece é preciso intervenção médica para poder manter nossos entes queridos vivos ao nosso lado.
A nossa memória deve ser usada sempre para algo bom, agradável afim de auxiliar pessoas e garantir a elas uma certeza. A certeza de que em Cristo poderemos ter vida, e vida eterna, e que no novo céu e nova terra que irá surgir não haverá dor, tristeza, transtornos mentais ou doenças, mas lá viveremos por toda eternidade nos alegrando na presença do Senhor.
Pense naquela canção antiga: “Quero trazer a memória, aquilo que nos trás esperança”. O que trás esperança para você nestes momentos de pandemônio causados por uma pandemia? Faça sua parte, fique em casa o máximo possível, não negligencie os cuidados mínimos necessários, mas acima de tudo busque a Deus e confie nele. Onde está o seu coração e sua mente, provavelmente estará sua esperança.
Um grande e forte abraço!
Nos fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que já levou martelada e lembrou que não pode levar a mão na boca.
