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Rascunhos da Vida: Julho, Julho, Julho, Julho…

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Retirado do Site: https://pt.freeimages.com/photo/coffee-cup-1239648

Você já ansiou por algo? O verbo ansiar é derivado da palavra ânsia, que por sua vez tem duas conotações, ser uma perturbação de espírito ocasionada por uma grande incerteza ou receio. Ou tão somente desejar ardentemente, querer com grande almejo, ou anelar algo para sua vida.

Jó 7

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As aflições desta vida podem nos levar a dois tipos de ansiedade, uma desesperadora, e outra confortadora. A ansiedade desesperadora é baseada em nossa própria força, em nosso próprio poder, em nossa condição para solucionar um problema. A confortadora é derivada do entendimento que há um agir soberano de Deus. Sobre todos os momentos e instantes da nossa vida, na qual ele nos permite a nossa livre agência nas decisões que não interfiram na salvação. Até porque a salvação pertence a Ele, e foi adquirida pelo precioso sangue de Cristo na cruz do Calvário, não é mérito meu ou seu.

O cantor Bill Paul deveria estar passando por um problema grave na sua vida, pois inicia sua canção dizendo “Julho, julho, julho, julho” e completa “Oh, meu Deus”, “eu achei que este dia nunca chegaria”. Não sei o que pode ter levado a compor esta canção, mas ele ressalta que quando o mês de julho chegou sua esperança chegou. Sua salvação aconteceu, ele se reencontrou consigo mesmo. Ele se reinventou, encontrou um caminho, segurança, esperança, encontrou “July” apenas julho.

Jó por sua vez diz: “Como o escravo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga, assim se me deram meses de escassez, e noites de aflição se me ordenaram.”. O sofrimento de Jó não foi de dias, não foi de semanas, mas de pelo menos um ano. Ele estava financeiramente, mentalmente, fisicamente agredido. Perdera tudo, sofria pela morte de servos, e especialmente por seus filhos. Fora abandonando pelos conhecidos, repreendido por sua esposa, afrontado por seus amigos que julgavam seu comportamento, seu corpo estava carregado de chagas, de feridas, e a morte beirava sua cama.

Mas confiadamente ele esperava o benefício do Senhor, seja dando o alívio, seja retirando sua vida. Mas uma certeza ele tinha, não podia deixar de confiar em Deus, e não podia abandonar sua fé no Redentor que Vive e reina. Pois verdadeiramente Deus em sua soberania não é alheio ao nosso sofrimento, pelo contrário, é presente, está próximo a nós, é compassivo e deseja o nosso benefício.

Lançar sobre Cristo nossa ansiedade não é fácil, mas sua palavra diz “lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós”. Sim Deus cuida de nós mesmo quando não reparamos, mesmo quando não vemos claramente. Cabe a nós apenas confiar, cabe a nós entender que podemos suportar todas as coisas ao depositar nossa confiança em Cristo, o nosso Salvador.

Pense assim, a minha ansiedade pode ser confortadora, ao confiar plenamente a minha vida, o meu presente e meu futuro ao Deus Todo Poderoso que nunca distanciou seus olhos da minha vida. Clame a Deus: Senhor conforta meu coração, Deus meu mostra-me o caminho, reinventa minha história. Creia, Deus está no controle. Sim, Ele verdadeiramente sabe, e ele conhece o melhor para você.

Um grande e forte abraço!
Nos eternos e consoladores laços do amor de Cristo!

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que tem aprendido a lançar sua ansiedade sobre quem pode aliviar.