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Rascunhos da Vida: Imaginário…

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Retirado do site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/aventura-facanha-curtido-maturado-4530532/

Fábulas de Esopo são mundialmente conhecidas, nelas ouvimos narrativas sobrenaturais ou de uma realidade aumentada. E sempre havia uma moral da história.

Cantares de Salomão 2.15

Retirado do site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/aventura-facanha-curtido-maturado-4530532/

Minha mãe sempre lia várias fábulas para nós a Cigarra e a Formiga, a Tartaruga e a Lebre, o Vento e o Sol, o Gritador de Lobos, o Leão e o Rato, a Rã e o Boi (de Monteiro Lobato). Ela tinha um livro de histórias que na época já era antigo, hoje é uma relíquia. Contava inúmeras vezes às mesmas histórias. Até que reconhecêssemos a moral dela, ou seja, o seu ensino.

Aprendíamos o valor do trabalho no tempo oportuno, que se queremos alcançar algo o bom planejamento e o tempo podem nos ajudar. Que existem situações onde a bondade e amabilidade são mais forte do que a fúria e a violência. Quem mente muito às vezes é desacreditado; uma boa ação gera outra, e que não devemos almejar ser o outro, mas buscar sermos nós mesmos. Eu adorava essas histórias. Mas quando ouvia de outra fonte tentava provar se era verdade.

Um dia ouvi alguém dizendo sobre como cozinhar uma rã viva. Eles disseram se você jogar uma rã numa panela com água quente ela pula dela, mas se colocar numa a panela com água fria ela se acostuma com o calor da água e fica até não conseguir sair. Então fui ao bananal do vô Benevides, entre o tronco da bananeira peguei uma rãzinha (geralmente usava como isca para traíras), cheguei a minha casa a coloquei numa panela com água fria e coloquei no fogão. Fiquei com dó de jogar na água fervendo. A água começou a esquentar e a rã pulou da panela.

A história para mim tornou-se mentira, mas o conceito dela verdadeiro. O autor de Cantares fala algo semelhante, mas verdadeiro. As raposinhas destroem a vinha, pois atacam suas raízes. Isso acontece com o pecado em nossa vida. Se acharmos algo pecaminoso muito comum, em pouco tempo aceitamos a possibilidade de fazê-lo, ou continuamos a praticá-lo. Com o passar do tempo nos acostumamos com o pecado e não ficamos comovidos pelo Espírito Santo a abandonar atos contrários à vontade de Deus.

Mesmo a história da rã não sendo verdadeira ela me ensina que não devemos deixar nossa vida acostumar com o erro, com más atitudes, com coisas que aparentemente são agradáveis, mas cujo fim leva a morte. Segundo as Sagradas Letras “o salário do pecado é a morte”. Então já estamos condenados por isso, mas Cristo nos dá a liberdade e perdão, e a partir da salvação em seu Nome obtemos uma a possibilidade de não viver pecando, mas viver para a glória de Deus nos distanciando do pecado. Pense nisso, e não permita as raposinhas destruírem sua vinha, nem mesmo ser cozinhado vivo.

Um grandioso abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que não permite acomodar-se diante do pecado.