Muitas vezes podemos desejar abandonar a Cristo, mas Ele nunca nos abandonou. Pelo contrário Ele afirma, nunca, jamais lhe deixarei.
Adolescência é uma fase estranha. O surgimento dos hormônios despertam inúmeras mudanças nem meninos e meninas que estão prestes a ter capacidade adulta (o que não quer dizer que tenham maturidade para serem adultos).
Surgem medos que não existiam, e os existentes são vencidos ou intensificados. Aparecem sentimentos que eram inexistentes outros fortalecem. Vemos ódio e paixão, vergonha e coragem, timidez e intrepidez, angústia e esperança. Um mix de alma, espírito e razão bem aflorados e aglutinados.
Quando criança não tinha vergonha de carregar a Bíblia, e muito menos ser xingado de um monte de coisas por causa do evangelho. Quando entrei na adolescência isso mudou. Meus “amigos” não crentes me criticavam ao ponto de ter comprado uma bíblia que cabia no bolso da calça. Assim estava protegido tanto espiritualmente quanto psicologicamente das críticas dos colegas. Depois do amadurecimento espiritual dificilmente vou algum lugar sem uma bíblia (mesmo que seja digital 🙂 ).
Nem sempre quem está com você é seu amigo. Nem sempre os mais próximos estão dispostos a seguir com você. Muitos não querem um envolvimento profundo com seus problemas e dilemas.
Jesus tinha com ele um seleto grupo de doze discípulos. Entre eles havia um que o trocou por dinheiro e entregou com um beijo, e um que o seguia de longe. Um olhava só para si e suas necessidades por isso o tilintar de moedas soou mais alto. O outro olhava as circunstâncias, se fossem favoráveis andava junto e até sobre as águas, senão seguia de longe ou afundava.
Perceba o seguinte, não importa qual fosse a forma como eles se relacionavam com Jesus, Jesus sempre se envolvia de fato com todos o que desejavam seguir.
Não se preocupe se aqueles que estão contigo lhe abandonam. Apenas lembre-se que Cristo sempre estará contigo pois foi uma promessa feita aqueles que desejam segui-lo. Pense nisso.
Um grande abraço, nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que quase abandonou a Cristo, mas o contrário nunca aconteceu.
