Pernil, panetone, peru, farofa, salpicão, salada, comida “a rodo”, presentes, amigo secreto, sorrisos, fotos, discurso, etc. Geralmente essas palavras marcam as comemorações de natal, algo normal em família.
Geralmente acordo “moído” após as festividades natalinas. Ficar acordado muito tempo, comer com fartura a altas horas, conversar com amigos e familiares é algo que sempre acontece.
No outro dia, ou melhor, pela manhã as pernas parecem não obedecer aos comandos neurais, as mãos tendem a ficar encolhidas e a mente vagando e pensamentos descontinuados.
Segundo o sábio autor do Salmo 119, quando nossa alma “nephesh” (que pra mim é relacionado a força das minhas emoções, das atividades e atitudes racionais e espontâneas. Diferente de “rûah” que demonstra uma conexão com o Deus de Todo o poder, ao ponto de mover minha meditação a uma comunhão racional e verdadeira adoração. Mas isso é assunto para outra oportunidade), está totalmente abatida, quando se desfigura dentro de mim todas as minhas forças, como se esvaísse por entre os dedos, é a hora de ser vivificado.
Para tanto é preciso ver “suas palavras” como fonte de conselhos que nos trazem grande prazer. “Saàsuîm” prazer, delícia, alegria, recreação, palavra derivada de outra que significa “olhar com satisfação”.
Ontem eu olhava para a mesa da Ceia em família e o fazia com satisfação. Como dizia minha avó “cheio até os olhos”. Hoje olho para as Sagradas letras e tenho a mesma satisfação. Como é maravilhoso ter prazer e contentando na junção das palavras do Eterno Deus.
Busque forças no Senhor e com certeza você estará revigorado.
Fraternalmente, nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que sem o momento a sós com o Altíssimo não estaria de pé.
