Estamos rodeados de grandes e pequenos perigos. Alguns atentam contra nossa vida, outros deles contra nossa integridade física, emocional, ou mesmo espiritual. Cabe a nós identificarmos esses perigos e saber como nos proteger deles.
Quando temos crianças pequenas em casa precisamos ficar atentos a toda e qualquer situação. Devemos atentar para que os acidentes domésticos não sejam irreversíveis ou causem danos profundos em nossos pequenos, e até em nós mesmos.
Por mais cuidadosos que sejamos, falhamos em algumas circunstâncias. Quando meus meninos eram bem pequenos coloquei protetor de tomadas na maioria ao alcance deles. Tirei tudo que era possível de que eles puxassem com facilidade. Prendi a maioria dos móveis que pudessem tombar sobre eles. Evitava deixar exposto facas e objetos pontiagudos. Eram cuidados de pais.
Eles cresceram, e aprenderam quais são os perigos que deviam ser evitados. Pois aprenderam o que é vida e o que é morte, ao serem ambos, expostos a separação daqueles que estavam entre nós e nunca mais os vimos. Quanto mais crescidos, mais independentes, quanto maior a independência maior a possibilidade de erro ou acidentes.
Há alguns anos estava coando café (sou um apreciador desta bebida produzida a partir dos grãos de um pé do gênero Coffea), enquanto a água escorria pelo coador fui trocar minha roupa para ir à igreja. Isabelle na sua independência precisava tomar água, mas como a garrafa de café estava à frente do bebedouro ela resolveu mudá-la de lugar (uma questão de independência). Quando isso aconteceu toda a água quente que ainda estava no coador caiu sobre seu bracinho em grande quantidade juntamente o pó molhado pela mesma.
Em frações de segundos cheguei à cozinha e entre gritos e lágrimas tirei toda sua roupa e a coloquei debaixo do chuveiro frio. Envolvi o bracinho dela num pano úmido e fomos para o pronto-socorro onde nosso plano de saúde cobria. Não havia pediatra, fomos para outro com a mesma falha, corremos para o Hospital Santa Lúcia onde prontamente fomos atendidos e ela foi medicada. Precisava ficar jogando sobre o bracinho dela soro fisiológico para que a queimadura não desenvolvesse. Graças ao Bom Deus, fora o susto e o desejo de se afastar do café, nenhuma outra marca ficou sobre ela.
O perigo da morte é sempre eminente. Em frações de segundos pode-se sofrer um mal súbito e levar a pessoa a óbito. Podemos sofrer um acidente de trânsito ou no trabalho. Pode-se cair de uma cadeira e até mesmo quebrar o pescoço. Seja como for, por causa do pecado estamos todos destinados à morte. Pois o “salário do pecado é a morte”, mas podemos ter vida e vida em abundância ao saber que “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus”. Para que diante do perigo da morte tenhamos a certeza de uma vida eterna num local onde não haverá dor, morte, nem mesmo o mal poderá nos afetar. Pense nisso e viva seguro nos braços de Cristo Jesus.
Um grande abraço!
Nos fraternos e seguros laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que sabe que pequenos e grandes erros nos condenam a morte, mas em Cristo há vida.
