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Rascunhos da Vida: Bananeira de Sete cachos

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Retirado do site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/bananeira-802783/

Algo fora do comum geralmente gostamos de fotografar, filmar, ou guardar na memória. Fazemos isso para tentar comprovar a veracidade de algumas coisas. Você já fotografou ou filmou algo diferente?

Êxodo 28.35-37

Retirado do site: https://www.pexels.com/pt-br/foto/bananeira-802783/

Meu primo levou a alcunha de “Juninho Banana” porque desfilava pela cidade contando a todos sobre uma bananeira de sete cachos. Eu achava que bananeira dava muitos cachos e que produzia sempre. Mas vô Eurivaldo me disse que não. Ele disse que cada pé de banana dá apenas um cacho e que depois disso precisa ser cortada para que nasça outra bananeira que produza mais um cacho.

Depois disso também achei que era um absurdo uma bananeira com sete cachos, mas a fotografia estava lá para comprovar. Como na época era impossível o uso de Photoshop ou outro similar, podíamos dizer que a foto era autêntica, pois na época o mais visual que tínhamos eram linhas de comandos, códigos fontes e códigos binários. Diante da fotografia todos ficavam convencidos da existência de uma bananeira com sete cachos.

Deus deu orientações totalmente exatas de como as vestes de Arão deveriam ser feitas, e nelas havia um acessório muito interessante, duas lâminas de ouro e nelas fora gravado “Santo ao Senhor”. Para mim era o detalhe mais precioso, a declaração de Santidade a Deus.

A palavra usada em hebraico significa um lugar, algo, alguém, ou alguma coisa sagrada, consagrada, separada. Significa que o objeto ou ser era separado com a única finalidade de engrandecer o nome do Altíssimo. Era uma referência de que a presença de Deus torna qualquer lugar, ser ou objeto santo. Isso é uma atitude divina, onde Deus que é Santo espera que aqueles ou aquilo que está em contato com Ele também sejam.

Mesmo Arão sendo imperfeito. Ainda assim, mesmo sendo acusado de falhas. Até mesmo errando muitas, e muitas vezes. Estava sobre ele a mensagem de que era “santo ao Senhor”, pois não era merecimento seu, não era algo pertencente a ele, mas algo que provia de Deus e não do homem. A declaração nas placas fora ditada pelo Senhor e não uma atitude de Arão. Ser separado para a glória de Deus não é algo que almejamos, mas um ato de Deus para nós quando nos colocamos no alcance da sua graça (que na verdade está disponível a todos e em todos os lugares).

Pense nisso, mesmo falhos, imperfeitos, suscetíveis ao erro podemos ser consagrados a Deus. Sermos separados para o seu louvor, para a sua glória.

Um fraterno abraço!
Nos laços do amor de Cristo!

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo imperfeito consagrado ao Senhor.