Estava recém-casado e morando em Belo Horizonte, precisamente no Barreiro, então a Sílvia me pediu para comprar “banana nanica”, ela queria fazer algo que eu não me lembro mais.
Eu prontamente fui ao “sacolão” e voltei com tomates, alface, maçãs, cenouras, beterrabas e as bananas “nanicas”.
Quando cheguei a casa descobri (depois da bronca) que as bananas “nanicas” não eram tão “nanicas” quanto eu levei. Na verdade “banana nanica” é “gigante”, menor só que a caturra. Voltei ao sacolão e pedi ao rapaz que lá trabalhava para me mostrar o que é “banana nanica”.
Eu conhecia perfeitamente o adjetivo nanico, só não sabia que quando ligado a uma “banana” ele é uma “ironia antônima”. Faltava conhecimento aplicável e não somente teórico.
Conhecer a Lei de Deus, ou mesmo compêndios, tratados, confissões, e catecismos, não significa conhecimento da Palavra de Deus.
Porque para conhecer as Escrituras é necessário praticá-la. Segundo Oséias (gosto demais deste profeta) faltou ao povo “conhecimento aplicável”. O povo conhecia a Letra, mas o conteúdo transformador dela era desprezado. Por isso pecaram e foram punidos.
Pense nisso, qual a valia de se saber tudo sobre a Lei e as interpretações sobre ela, se não a praticamos. Seremos comparados a “sepulcros caiados”, lindos por fora, mas longe do que Deus deseja que sejamos.
Um grande e forte abraço.
Nos fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que mais parece um forno de biscoito, cheio de imperfeições por fora, mas com uma chama incontrolável dentro de mim.
