Desde pequeno aprendi as Sagradas Letras. O culto doméstico acontecia várias vezes em casa (não todos os dias, mas sempre que propício).
Minha mãe prezava em nos ensinar “pelo caminho”, ao levantar, junto à mesa, em pequenas coisas. Ela se dedicava em responder todas as nossas inquietações.
Eu tento fazer isso com meus filhos. Para mim, o texto citado tem maior significado ao traduzir “hānakh” como dedicar ou consagrar. É como se eu como pai realmente preciso me dedicar aos meus filhos e com isso consagra-los ao Senhor.
É uma afirmação de que devo preparar meus filhos para a vida adulta, com acertos e erros, com permissões e proibições, com vitórias e derrotas, com sim e não. Criando adultos responsáveis e não alienados. Criar os filhos no padrão de Deus não garante sua salvação, nem mesmo garante que caso se desviem eles voltarão para o caminho.
A única coisa que garante é que eles terão princípios formadores de uma vida de escolhas, onde poderão rejeitar ou acolher os conselhos de amor a Deus. Embora essa instrução seja um terreno fértil para a obra do Espírito Santo, não é uma garantia de bom êxito, mas uma forte indicação do caminho a seguir.
Pense nisso, “instruir o menino” é um processo permanente. Por isso nossos meninos nunca envelhecem, mesmo tendo quarenta e dois anos ou mais.
Um grande e forte abraço.
Nos eternos e maravilhosos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que aprendeu o caminho e que mesmo assim houve as sábias palavras da mamãe querida.