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Conto do Vigário: Como se prevenir ou que fazer com estelionatários?

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A expressão tem origem em briga entre duas paróquias na cidade de Ouro Preto/MG, ocorrida no século XVII, onde, na disputa pela imagem de Nossa Senhora Aparecida, o vigário “esperto” sugeriu amarrá-la no burro que ali se encontrava, e, a direção que o jerico tomasse, a respectiva igreja ficaria com a santa. No entanto, o animal era do pároco que propôs o certame, tendo o levado ao seu próprio templo.

Atualmente, se assemelha mais a situação ocorrida no século XIX, em Portugal, onde os estelionatários da época se denominavam emissários do vigário e diziam portar vultuosa quantia em dinheiro em uma pala bem pesada, e que precisariam que fosse guardada para continuar a viagem. Pediam então quantia em dinheiro e deixavam os pertences como garantia, enganando vários portugueses dessa forma.

Sempre sou muito procurado em meu escritório onde o cliente suspeita de empréstimos e compras fraudulentas, havendo grande probabilidade de se tratar de golpes de estelionatários.

Situação muito comum, aumentando-se ainda mais no período de pandemia que estamos vivendo.

Diante desse contexto o que fazer?

Como sempre ouvimos de nossas mães, prevenir é sempre melhor do que remediar, e, se tratando de estelionato, o ressarcimento ocorre na minoria dos casos, pois o ‘modus operandis’ dos vigaristas é propício a não deixar vestígio, bem como transacionar rapidamente o dinheiro obtido pelo meio ilícito, além da vida “cigana” dos malfeitores, que quase nunca ostentam endereço fixo.

Recentemente, fui procurado por cliente em que caiu em golpe ao pagar muito mais barato por um carro de valor muito superior, o que já traz um motivo para suspeita pela desproporcionalidade entre a importância paga e o real preço. No referido caso, a ação foi rápida, e, na Justiça, foi possível o bloqueio da conta utilizada para transferência, no entanto, com grande prejuízo, pois já havia sido sacado parte do dinheiro.

Desta forma, minhas dicas como Advogado são, principalmente: consultar o CNPJ da empresa no site da Receita Federal e buscar informações no site “Reclame Aqui”; uma consulta rápida no oráculo (Google) também no site “Escavador” sobre eventuais processos também é uma boa alternativa.

Fiquemos atentos, pois estelionatários são pessoas meticulosas, bem alinhadas, geralmente de boa aparência e bom trato, especialistas em dissimular.

Dúvidas e sugestões de matérias:
(37) 99906-8900
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Paulo Henrique Lamounier Quadros – Advogado