fbpx
Pular para o conteúdo

Finanças: Quais as perspectivas para o Brasil (e a bolsa)?

#SuperGuedes traça um mapa claro, cristalino, sobre o que será o Brasil nas próximas décadas.

Um plano para o Brasil

Neste último domingo, Paulo (Super) Guedes, em entrevista à Folha, comenta sobre seis conjuntos de medidas que serão enviadas para apreciação do Congresso.

Medidas com o objetivo de reformular completamente o Estado brasileiro.

Mudar, significativamente, o funcionamento de nosso Governo – que consome 40 por cento de nossa economia.

São três PECs para o Senado, uma PEC e um projeto de lei para a Câmara e a primeira fase da Reforma Tributária que vai para uma comissão mista.

E eu não vou, aqui, discutir os pormenores de seu plano – #SuperGuedes o faz com maestria.

Vou apenas dizer que é importantíssimo, para todos os brasileiros, entender como o plano de Guedes mudará, completamente, o Brasil nas próximas décadas.

Por que o Brasil (ainda) não é a Suíça?

O Brasil, segundo Guedes, é um desastre econômico. O motivo é simples. O Estado brasileiro é improdutivo e gasta demais.

A história econômica do Brasil é a história do nível de gastos do Estado brasileiro. O gráfico do Ibovespa reflete este conceito com exatidão:

Ibovespa em dólares. Fonte: Economática.

Anos 1970: Crise do petróleo faz a dívida pública disparar.

1987 : Sarney interrompe o pagamento dos juros da dívida.

1998: Crise da Ásia pega o país com déficit fiscal e o Brasil recorre, de novo, ao FMI.

2018: A "Nova Matriz Econômica" (forte aumento de gastos públicos) afunda o país na pior crise da história.

Os ciclos econômicos do Brasil são os ciclos do endividamento do Estado brasileiro.

O governo gasta demais, entramos em crise, fazemos reformas pontuais e voltamos a gastar.

Nova crise, novas reformas pontuais, Estado volta a gastar…

Menos Estado e mais iniciativa privada

Nos anos Dilma, o racional era: a China cresce forte há décadas com o Estado conduzindo a economia.

O furo no raciocínio é que a burocracia chinesa é altamente meritocrática. O Estado chinês, com todos seus defeitos, funciona.

O Estado brasileiro não funciona. É improdutivo, é inchado. Serve mais aos interesses do próprio Estado do que aos interesses da população.

Fonte: G1.

Ficou claro, nos anos Dilma, como o crescimento do Governo (dos gastos públicos) não foi capaz de fazer o país crescer de forma sustentável.

Dilma tentou, de diversas maneiras, que o Estado injetasse ânimo na economia. Mas só conseguiu que a dívida pública crescesse exponencialmente até criar a maior crise da história do país.

Mais Estado entortou nossa economia (juros e inflação altíssimos), nos trouxe mais gastos improdutivos, campeões nacionais e, inevitavelmente, a Lava Jato.

Crescimento do Estado trouxe, consigo, crescimento exponencial da corrupção.

Por isso, um grande resumo do plano #SuperGuedes é: menos Estado e mais iniciativa privada.

Para que o Brasil funcione, precisamos que os 40 por cento de nossa economia (o Governo) também funcionem.

Menos juros e mais investimentos

Há pouco tempo, o Brasil tinha os maiores juros do mundo.

E, em 3 anos, derrubamos os juros de 14,25 por cento ao ano para os atuais 5 por cento.

Fizemos isso apenas reduzindo os gastos do Estado na economia – claro, a maior crise da história ajudou.

Com juros menores, o Brasil está sendo desentortado. Hoje, vale mais a pena investir na economia real do que no rentismo.

Hoje, vale mais a pena comprar ações na bolsa do que investir na renda fixa.

ROE (rentabilidade sobre o patrimônio) do Ibovespa (verde) e SELIC. Fonte: Bloomberg.

Com o juro menor do que a rentabilidade das empresas (curva verde subindo acima da curva laranja) teremos a bolsa, a longo prazo, subindo mais que os juros.

É simples, se a rentabilidade das empresas é maior do que o juro, as empresas geram mais valor do que a renda fixa.

A bolsa, no Brasil, será como a bolsa nos países desenvolvidos – um ótimo investimento de longo prazo para a poupança das famílias.

Um ótimo investimento para seu rico dinheirinho.

O risco: a bolha das bolhas

Como vimos no gráfico acima, ainda estamos no início do ciclo de crescimento no Brasil.

Ainda estamos fazendo as reformas e nossa bolsa ainda está extremamente barata.

Mas, como sempre, o Brasil está na contramão do mundo.

Os EUA já estão em seu maior ciclo de crescimento da história.

Fonte: Economática.

E, lá fora, já se forma a maior bolha da história mundial. A bolha das bolhas (comentamos neste espaço em 21-10-19).

Índice dos juros de 10 anos americano nos últimos 50 anos. Fonte: Bloomberg.

Os juros, no exterior, já estão nas mínimas e mais de ⅓ dos títulos dos países desenvolvidos negociam a taxas negativas.

O fenômeno é inédito e ninguém sabe o que acontecerá com os juros. É um risco bastante relevante.

Mas é uma grande oportunidade para o investidor inteligente.

Quais as perspectivas para a bolsa?

As perspectivas, de longo prazo, para nossa bolsa são as melhores possíveis.

Nossa bolsa está na máxima histórica, mas apenas começamos a caminhar neste superciclo.

Nossa economia acabou de começar a dar sinais de vitalidade e todas as reformas sendo aprovadas são de longo prazo – demoram um prazo razoável até impactarem o crescimento econômico.

Sim, uma hora ou outra, teremos crise lá fora. E uma crise no exterior nos dará a maior oportunidade de comprar ações de nossa geração.

O Brasil continuará sua caminhada, independente do que acontecer com os países desenvolvidos.

Pesquise, leia, julgue, entenda o poder transformador do plano #SuperGuedes.

Com o Investidor de Valor, participe da colossal criação de valor das boas empresas, nos próximos anos. Nas próximas décadas.

Deixe que seu patrimônio cresça com o Brasil. O Brasil do futuro apenas começou a surgir no horizonte.

#CompreMUITAbolsa.

Em observância ao Artigo 22 da Instrução CVM nº 598/2018, a Nord Research esclarece que oferece produtos contendo recomendações de investimento pautadas por diferentes estratégias e/ou elaborados por diferentes Analistas. Dessa forma, é possível que um mesmo valor mobiliário encontre recomendações distintas em diferentes produtos por nós oferecidos. As indicações do presente Relatório de Análise, portanto, devem ser sempre consideradas no contexto da estratégia que o norteia.

Postado originalmente por: Nord Research