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Finanças: Pós-eleição

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Apesar de um pouco tumultuada – como já esperávamos – a eleição nos Estados Unidos caminha para uma vitória de Biden, apesar de alguns estados “chave” ainda estarem apurando os votos.

Relação entre votos para Biden (253 - 50,5%) e votos para Trump (213 - 48,0%), às 8h30 de hoje, dia 05/11.

Fonte: CNN, às 08h30 da manhã.

A “ondaazul”, que considerava a chance do partido de Biden de conquistar a maioria no senado, recebeu um balde de água fria por ora.

Tal conquista facilitaria muito a vida de Biden quanto à execução de seu plano de governo, mas até o momento não temos indicação nesse sentido. Os democratas, entretanto, seguem com a maioria na câmara.

Até o momento, o mercado recebe bem a possível vitória de Biden.

Ontem, os principais índices acionários nos Estados Unidos tiveram o melhor desempenho em um dia pós-eleição na história. A sinalização para hoje é de continuidade do movimento.

Não por acaso, as Ações mais queridinhas do mercado FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google) mostraram forte valorização ontem.

Não somente elas, mas também Uber e Lyft, que conquistaram uma vitória importante na Califórnia quanto ao vínculo empregatício (ou a inexistência dele) adotado no modelo de negócio dessas companhias ajudaram o forte desempenho do Nasdaq na sessão passada.

Por outro lado, as pequeninas do mercado (small caps) tiveram um desempenho ruim. Fica o sentimento de que, sem a maioria do senado, Biden pode ter dificuldade em aprovar seu plano trilionário de ajuda às pequenas empresas, cidadãos americanos, entre outros pontos. O mercado segue no arroz com feijão e “aposta” nas techs como a salvação da lavoura.

Provavelmente, em poucos dias ou semanas, a eleição será considerada notícia velha e as atenções estarão voltadas novamente para o novo pacote de estímulos econômicos nos Estados Unidos. O mercado, insaciável que só, possivelmente continuará dando alegrias, caso sua vontade seja atendida.

Postado originalmente por: Nord Research