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Finanças: O que as eleições mudam em seu portfólio?

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Eleições 2022

O anúncio do programa político de Lula criou frisson na Faria Lima.

Manchete do Valor Econômico: "Embrião do programa de Lula propõe um Estado forte e intervencionista."
Fonte: Valor Econômico.

É claro, o programa político é o mesmo que já não deu certo diversas vezes no Brasil e nos governos do PT.

Mas eles não deram nenhum sinal de que aprenderam.

Como preparar seu portfólio para as eleições?

Depende da política econômica a ser adotada pelo novo presidente.

Lula propõe a mesma cartilha das últimas décadas do PT (apesar de ter feito o oposto em seu 1º mandato) e Bolsonaro ainda não dá sinais claros de como será sua política econômica.

Mas podemos imaginar, nos baseando na história:

De acordo com o que foi exposto acima, chegaríamos a decisões óbvias:

No Governo Lula: fuja de estatais, compre consumo, fuja do agro e invista nos amigos do governo.

No Governo Bolsonaro: compre agro e estatais, fuja do varejo e consumo, compre concessionárias e infraestrutura.

Será que seria inteligente mudar seu portfólio tentando acertar “ganhadores” e “perdedores”?

Vejamos…

Como o Ibovespa se comporta em eleições?

Todo investidor tenta “prever o futuro” (eu tento evitar, mas também faço isso um pouco).

Este estudo da XP deixa claro como pouco importam as eleições para a bolsa.

Gráfico apresenta retorno do índice Ibovespa antes e depois das eleições (2002-2018).

Quase sempre, o mercado fica apreensivo antes das eleições e se recupera após. Somente no 2o mandato de Dilma o mercado não caiu 6 meses antes das eleições (justamente quando deveria ter caído?).

Além disso, o Ibovespa já dava retornos positivos muito antes de termos os impactos da política econômica (governo gastão ou controlado).

Nos últimos 5 ciclos eleitorais, passados 12 meses, ninguém mais se importava com as eleições.

Gráfico apresenta retornos do índice Ibovespa em períodos eleitorais (retorno das eleições de 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018).

Eu mesmo não imaginava esse resultado.

O “medo do imponderável” nas eleições é pior que a realidade.

Postado originalmente por: Nord Research