Nord Insider
Olá,
Na manhã desta quarta-feira, 8, os mercados mundiais operam de forma mista, com os investidores de olho no noticiário sobre a nova variante do coronavírus, pois a Pfizer acaba de divulgar que a nova cepa ômicron pode escapar parcialmente de seus imunizantes, mas que aqueles que já foram infectados e depois se imunizaram provavelmente estarão bem protegidos.
Na agenda econômica, o destaque vai para a decisão monetária do Copom sobre a Selic e para os dados de vendas no varejo de outubro. Nos EUA, será divulgada uma atualização semanal dos estoques de petróleo do país. Por lá, o mercado espera uma baixa de 1,885 milhão de barris para a semana encerrada em 3 de dezembro.
IGP-DI registra deflação no Brasil em novembro
O Índice Geral de Preços (IGP-DI) apontou deflação de -0,58 por cento em novembro, enquanto o mercado esperava uma queda de -0,51 por cento.
O resultado foi informado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e o principal responsável por esse recuo foram os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). A taxa do grupo teve uma deflação de 1,16 por cento em novembro, ante uma inflação de 1,90 por cento em outubro.
Na visão da analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) tem registrado importantes quedas, indicando que talvez o pior tenha passado em termos de inflação ao atacado, o que é sempre uma boa notícia para a inflação ao consumidor.
Para a nossa analista, essa queda dos preços ao atacado pode ajudar o Banco Central a manter o ritmo de alta da Selic em 150 Basis Points, o que levaria a taxa a 9,25 por cento na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta, 8.
Por outro lado, o relatório Focus tem apresentado uma desancoragem cada vez maior das expectativas de inflação para 2022 e 2023 — o que é um grande contraponto.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o BC pode manter o ritmo de alta de 150 Basis Points, podendo prolongar o ciclo de alta da Selic.
A decisão do Copom sobre a taxa básica de juros sai às 18h30 (horário de Brasília).
Está sabendo sobre os três novos ETFs na B3?
Na terça-feira, 7, o Inter (BIDI11) lançou, em parceria com a Teva Indices e a EQI Investimentos, três fundos de investimento de índice negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês).
Nosso analista de ações, Rafael Ragazi, diz que os ETFs são fundos passivos, cujo objetivo principal não é superar o retorno do mercado, mas sim acompanhar o desempenho de um setor ou segmento do mercado.
Os ETFs podem ser comprados diretamente pelo home broker (da mesma forma que se compra uma ação). Além da facilidade no investimento, também contam com outras vantagens como o rebalanceamento automático dos ativos, os baixos custos (taxa de administração baixa e isenção da taxa de performance) e a mesma liquidez das ações (D+2).
O primeiro produto é o Inter EQI Teva ETF Bolsa Sem Estatais, que será negociado sob o código NOGV11, indicado para quem quer investir em Bolsa evitando as empresas públicas ou sob controle estatal. O segundo é o oposto disso, o Inter EQI Teva ETF Bolsa Estatais (PUBL11), recomendado para quem quer ser sócio do governo, e o último é o Inter EQI Teva ETF Grandes Gurus do Mercado (GURU11), focado no investidor que busca ter uma opção de investimentos que funciona de maneira similar a um fundo de fundos, mas com todas as facilidades de investir via ETFs.
Na nossa visão, as novidades reforçam o caráter inovador da vertical de investimentos do Inter.
No último pregão, as ações do Inter (BIDI11 e BIDI4) avançaram +13,36 por cento e +12,13 por cento respectivamente e encerraram entre as maiores altas do índice ontem, 7.
Postado originalmente por: Nord Research
