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Finanças: Nova variante da Covid-19 derruba bolsas; BIDI11; Black Friday e Caged

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Nord Insider

O investidor brasileiro tem muito a agradecer ao Dia de Ação de Graças nos EUA. Em sessão com pouca liquidez, o Ibovespa fechou em alta pelo 3° dia seguido e por pouco não encerrou a sessão na faixa dos 106 mil pontos. As ações da Petrobras (PETR4 e PETR4) e de bancos ajudaram a impulsionar o índice da B3.

Na agenda desta sexta, 26, o Ministério do Trabalho divulga o Caged de outubro. Nos EUA, enfrentando estoques escassos de fim de ano e uma falta de trabalhadores, será a Black Friday, melhor dia do comércio americano.

Nova variante de Covid-19 derruba bolsas

No exterior, as bolsas têm queda generalizada nesta sexta-feira, 26, após a África do Sul anunciar a descoberta de uma nova variante do coronavírus com mais de 30 mutações, derrubando junto os preços do petróleo no mercado internacional.

Segundo os cientistas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD, na sigla em inglês), essa cepa tem uma “constelação incomum” de mutações e há preocupação sobre o risco de escape da proteção da vacina. Porém, ainda não há comprovação científica sobre essa possibilidade.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) fará hoje uma reunião extraordinária para discutir o estudo da variante, que foi detectada na província sul-africana.

IPCA-15 de novembro é de 1,17 por cento

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 1,17 por cento em novembro ante outubro. O mercado projetava uma alta de 1,13 por cento.

Como chegamos ao maior valor desde 2002

A alta foi puxada pelo preço dos combustíveis e gás, como explica o nosso analista de renda fixa Christopher Galvão. Por outro lado, os preços da energia elétrica desaceleraram após terem pressionado o nosso índice nos últimos meses por conta dos ajustes nas bandeiras tarifárias.

Além disso, os preços de serviços também desaceleraram nesse IPCA-15 de novembro depois de terem vindo bem pressionados no dado anterior.

Já os núcleos (+0,84 por cento), que buscam retirar os itens mais voláteis, seguem pressionados e vindo acima das expectativas.

Teremos um aperto mais agressivo da Selic?

Com a inflação acima das expectativas e os núcleos também em patamares elevados, o mercado vem pressionando o Banco Central (BC) para acelerar o passo de aumento da Selic.

No entanto, na quarta-feira, 24, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que entende que é muito importante perseguir a meta de inflação, mas compreendendo as limitações colocadas por uma crise quase sem precedentes.

Campos Neto sinalizou que pode continuar com o mesmo ritmo de aumento da taxa básica de juros em 150 Basis Points.

Fique de olho!

Com esse cenário de inflação pressionada e essa declaração do presidente do BC, o Christopher destaca também o fato das expectativas para a nossa inflação para 2022 estarem consideravelmente acima do centro da meta de 3,5 por cento.

Segundo projeções do Focus, teremos quase 5 por cento de inflação em 2022. Inclusive, também temos visto as expectativas para a inflação de 2023 subindo para 3,42 por cento, acima da meta de 3,25 por cento.

A tarefa do BC é não deixar que as expectativas fiquem ainda mais desancoradas da meta, pois isso poderia significar perda de credibilidade e, consequentemente, menor poder de atuação da política monetária para controlar a inflação de médio e longo prazo.

Postado originalmente por: Nord Research