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Finanças: Nosso trabalho é ajudá-lo a investir melhor

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Conte conosco para entender melhor a crise e enxergar a luz no fim do túnel. Ela existe. Ela está logo ali.

"Para tudo! Eu quero descer."

Se você está com aquele sentimento que diz: "já chega!".

Quer vender tudo e voltar para o CDI?

Claro, respeitamos a sua decisão.

Mas deixe-me pedir somente uma única coisa: não saia agora. Espere 6 meses.

Apenas 6 meses.

Estamos preocupados com o seu patrimônio

Na Nord, discutimos incansavelmente como nos portar atualmente.

Mas talvez citar frases de grandes investidores ou dizer: "bolsa caiu = compre" não seja a melhor forma de lidar com a situação.

É óbvio: existem enormes oportunidades de investimento na bolsa.

E as decisões que você tomar agora terão enormes impactos em sua saúde financeira no longo prazo.

Estamos em um momento crítico  todos sabemos disso.

Mas o tsunami de desinformação e medo pode estar ganhando a batalha por seu coração.

Estamos preocupados com seu coração.

Vamos sofrer, sim!

Mas sairemos dessa…

Nas linhas abaixo vou tentar explicar por que os comentários mais pessimistas ignoram pontos importantes.

Tentarei explicar por que sairemos desta crise.

Não é a primeira. Não é a última. Não é, na minha opinião, a maior crise da história.

Não é nem a maior crise da nossa história recente.

"Todo mundo vai quebrar!"

Pragmaticamente, todas as empresas só aguentam a crise até certo ponto.

É praticamente uma fila. Na frente da fila estão as empresas mais frágeis, mais alavancadas, com menor acesso à financiamento, …

Fonte: Unsplash.com

No começo da fila, estão as empresas mais vulneráveis. Aquelas que vemos o Paulo Guedes e o time econômico procurando ajudar o mais rapidamente possível.

As pequenas, as familiares, o pequeno varejo, …

Continuando na fila, temos as empresas médias e grandes e, só após estas, temos as empresas negociadas em bolsa.

As empresas que estão na bolsa são grandes, possuem acesso a capital  tanto emitindo ações, quanto dívida   e têm relacionamento com os bancos.

Muitas delas são muito mais sólidas que o próprio país.

Muitas delas já viram o Brasil quebrar e continuaram operando e gerando lucros.

"O Brasil vai quebrar"

Já aconteceu.

Inclusive, o Brasil já quebrou nos anos 1980 e a bolsa continuou funcionando normalmente.

E muitos dos bilionários brasileiros que conhecemos hoje (tanto da bolsa quanto empresários "normais"), operavam seus negócios na época.

Sofreram com as crises, sim, mas venceram no longo prazo.

Abaixo temos um gráfico do Ibovespa no período  em dólares dada a hyperinflação do período.

Ibovespa em dólares entre 1975 e 1995. Fonte: Bloomberg.

A Argentina quebrou recentemente (postergou pagamento de dívida  o que não é tecnicamente um default, mas…) e continua funcionando.

Inclusive muitas empresas brasileiras fazem negócio com os "hermanos" e possuem negócios locais.

"Ainda não vimos o fundo, bolsas irão despencar"

Algo natural em crises é o pânico.

Nos Estados Unidos, quando as bolsas entram em pânico, elas caem -50 por cento, como vemos abaixo:

S&P500 desde 1968. Fonte: Economática, Nord Research.

Me perdoem por não ter atualizado os números mais recentes.

Mas a bolsa americana, em 2020, caiu apenas -19 por cento.

S&P500. Fonte: Bloomberg.

Queda de -24 por cento das máximas, após alta de enormes +30 por cento em 2019. Em 12 meses, o SPX cai apenas -9 por cento.

Quando há pânico disseminado, as ações nos Estados Unidos caem -50 por cento. Nesta crise, caíram no máximo -30 por cento.

Lembrando: após altas fortes em 2019 de +30 por cento, que não foram seguidas por crescimento de lucros das empresas.

Por ser muito mais conectados com o mundo, os americanos tendem a ter problemas bem maiores que os nossos para enfrentar o coronavírus.

Sua economia irá sofrer, sim.

Mas não há pânico nos mercados dos Estados Unidos.

"Esta é a maior crise da história"

Não há pânico no mercado americano, mas há pânico no Brasil.

O pânico manifesta-se quando os mercados não veem solução para uma crise.

Vimos isso em 2008 nos Estados Unidos  quem acompanhou, encarou de perto a possibilidade do sistema financeiro americano, simplesmente, colapsar.

Todos os bancos quebrariam. A economia iria, literalmente, para o buraco.

Vimos isso no Brasil em 2016 nosso PIB caiu -3,5 por cento ao ano e não víamos nenhuma vontade política de atacar os problemas.

Congresso votando pautas-bomba e executivo preocupado, apenas, em se segurar no poder.

Todas as empresas quebrariam. A economia iria, literalmente, pro buraco.

Mas, com mercados disfuncionais, os Bancos Centrais e governos atuaram para atenuar o pânico e consertar os problemas: nos balanços dos bancos em 2008 e o nosso gasto público em 2016.

As duas crises mais recentes, realmente, não teriam fim. Não víamos a luz no fim do túnel.

Hoje, já temos começo, meio e fim da crise.

"Não estamos enxergando todos os problemas"

É completamente possível.

Mas vamos pensar um pouco.

O Brasil é um dos mercados mais impactados pela crise do coronavírus no mundo.

Abaixo vemos o brasileiro Ibovespa contra outros emergentes e os Estados Unidos:

IBOV (branco), S&P500 (EUA, azul), MexBol (México, vermelho), Merval (Argentina, rosa), HSI (China, amarelo), Shenzhen 300 (China, azul), Top40 (África do Sul, laranja), Xu030 (Turquia, vermelho) e RTS (Rússia, verde). Fonte: Bloomberg.

O Brasil está na retaguarda dos países junto com a Argentina (com enormes problemas econômicos) e a Rússia (bastante dependente da produção de petróleo e sofrendo sanções dos americanos).

Estados Unidos, China (origem da crise), Turquia, África do Sul, México (produtor de petróleo) caíram muito menos.

O Brasil vem fazendo a coisa certa.

Adotamos a quarentena prontamente, estamos buscando preparar nosso sistema de saúde para o aumento do número de casos.

Acabamos de sair da pior crise da história, estávamos com o PIB acelerando, o BC reduziu os juros, estamos buscando proteger os negócios mais frágeis, …

Não faz nenhum sentido que a nossa bolsa sofra junto com países como a Argentina e a Rússia.

"É hora de buscar proteção"

Existe, sim, a hora de buscar proteger seu patrimônio. Mas esta hora passou com a bolsa a 120 mil pontos.

A hora de buscar proteção é com o mercado lá em cima.

Hoje, aqui embaixo, após as quedas, é hora de tomar risco.

Buscar proteção. Agora é como fazer o seguro do carro após uma batida.

Se você não tem espaço para compras, desligue o home broker e não faça nada.

Apenas espere.

"É um momento horrível"

Sim, é desesperador. Este momento mudará a história mundial.

Mas só compramos bolsa com preços inacreditáveis como os atuais em momentos horríveis.

Vamos ter recessão.

Vamos ficar em quarentena mais tempo do que esperávamos.

Infelizmente, vamos ter mais mortos e mais infectados do que esperávamos.

Mas, apesar disso, a assimetria está do seu lado.

Temos bancos negociando a 5x lucros, locadoras que crescem a 50 por cento ao ano negociando a 6x Ebitda.

Mesmo sem vacina ou cura, os países asiáticos já traçaram o mapa de como sair desta crise.

A fórmula seria: testar o máximo possível + quarentena + preparação do sistema de saúde.

Já sabemos como sairemos desta crise.

Já vimos isso acontecer e foram momentos ótimos para comprar bolsa.

Em 6 meses, teremos vencido a crise. Em 6 meses, estaremos discutindo a velocidade da retomada.

Não deixe a pergunta sem resposta

Se deixei algum ponto importante de fora desta lista, me perdoem.

Peço que entre em contato conosco via e-mail, faça uma pergunta nas lives que fazemos diariamente no Comitê Anticrise, envie uma mensagem no Telegram…

Neste momento, não deixe uma pergunta sem ser respondida.

Não deixe que a desinformação ganhe.

Sua pergunta pode ser a mesma que perturba muitas outras pessoas.

A NORD está pronta para te ajudar.

Conte conosco para tentar explicar tudo o que acontece. Tentar encontrar sentido em meio a esse turbilhão de notícias e expectativas.

Conte com toda a equipe NORD (sim, todas as 23 pessoas) para tentar te dar um pouco mais de conforto neste momento difícil.

Nosso trabalho é ajudá-lo a investir melhor.

Conte conosco.

Em observância ao Artigo 22 da Instrução CVM nº 598/2018, a Nord Research esclarece que oferece produtos contendo recomendações de investimento pautadas por diferentes estratégias e/ou elaborados por diferentes Analistas. Dessa forma, é possível que um mesmo valor mobiliário encontre recomendações distintas em diferentes produtos por nós oferecidos. As indicações do presente Relatório de Análise, portanto, devem ser sempre consideradas no contexto da estratégia que o norteia.

Postado originalmente por: Nord Research