fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • NORD Research
  • Finanças: Fim do embargo chinês, colosso das locadoras; no radar, juros na Europa

Finanças: Fim do embargo chinês, colosso das locadoras; no radar, juros na Europa

Image

Nord Insider

Olá,

Nesta quinta-feira, 16, diante do alívio após a decisão do Federal Reserve de acelerar o tapering em janeiro, as bolsas mundiais operam em alta. A seguir, comentamos o que você precisa saber sobre o Fomc ontem, 15.

No local, o dia segue com fraca agenda de indicadores. No exterior, os mercados aguardam as decisões de juros do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu. Nos Estados Unidos, saem as prévias de dezembro do índice dos gerentes de compras, o PMI, e a divulgação dos pedidos de seguro-desemprego semanais.

Atividade econômica cai -0,40 por cento em outubro sobre setembro

A queda do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia informal do Produto Interno Bruto (PIB), continuou mostrando fragilidade da atividade. O IBC-Br caiu -0,40 por cento em outubro.

Apesar da queda ter vindo em linha com as expectativas do mercado, todos os resultados dos meses anteriores foram revisados para baixo — com exceção de maio, que não teve alteração. O mês de setembro, por exemplo, foi revisado de -0,27 por cento para -0,40 por cento, enquanto agosto passou de -0,29 por cento para -0,45 por cento.

O analista de renda fixa, Christopher Galvão, ressalta que o resultado ruim do IBC-Br, como as quedas observadas na produção industrial, vendas no varejo e volume de serviços, podem continuar jogando dificuldade para o desempenho da atividade econômica brasileira no quarto trimestre e, consequentemente, no ano que vem — o que também pode fazer com que o Focus continue revisando para baixo as expectativas de crescimento do país.

Gráfico apresenta IBC-Br (mensal) de out/20 a out/21.

Fed dá o braço a torcer

Lá fora, o discurso do Federal Reserve (Fed) veio mais forte do que o esperado ontem, 15. O banco central americano informou que vai acelerar o ritmo de retirada dos estímulos à economia dos Estados Unidos por conta da inflação no país. Além disso, os membros do Fomc (Comitê de Política Monetária dos Estados Unidos) passaram a projetar três altas de juros em 2022 e mais três em 2023.

A analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes, destaca que recentemente o Fed vem reconhecendo que a inflação dos EUA está mais elevada e persistente do que estava imaginando inicialmente.

— Parece que já ouvimos esse discurso de algum outro banco central…

Paralelamente, o Fed disse que a economia americana segue se recuperando e destacou também a retomada do mercado de trabalho americano, principalmente diante da forte queda da taxa de desemprego, que hoje se encontra em 4,2 por cento, próximo da taxa de pleno emprego (estimada em torno de 3,5 por cento).

Na visão da Marilia, o resultado mais hawk do Fed coloca na mesa o fim do tapering em março, o que pode abrir espaço para o início de altas de juros nas reuniões seguintes.

Resumidamente, com o movimento de aceleração do tapering abrindo caminho para um aumento potencial das taxas, o Fed buscou mostrar um maior comprometimento com o controle do cenário de inflação pressionada que estamos observando há alguns meses na economia americana, e que tem levado a inflação ao consumidor (CPI) para uma alta de +6,2 por cento em 12 meses, bem acima da meta de inflação de longo prazo de +2,0 por cento.

Mais notícias para animar os ânimos?

Postado originalmente por: Nord Research