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Finanças: Arriscado é investir em Renda Fixa

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Começo hoje com um desabafo: sinto-me apunhalado pelo STF no fim da semana passada.

Um divisor de águas

Começo hoje com um desabafo: sinto-me apunhalado pelo STF no fim da semana passada.

Infelizmente, não conseguimos vencer todas as batalhas que travamos.

Institucionalmente acho que foi um baque, mas não vou ficar me lamentando por aqui.

Enfim, mesmo com esse papelão, temos muito a comemorar. Na próxima terça feira, finalmente cristalizamos todo o processo da Reforma da Previdência.

Foi difícil, sem dúvida. A cada nova briga do Guedes com o Maia, suávamos frio. Enquanto qualquer elogio público nos deixava mais aliviados.

Era uma loucura. Era um divisor de águas.

Contudo, ao final do dia, nada como um tapinha nas costas para selar a paz e pensar no bem do país.

Mas, passado tudo isso, talvez ainda não tenha caído a ficha para você do quão transformador é esse passo que demos.

Entramos agora em uma nova fase. Um novo Brasil.

E isso muda tudo.

Nasce um novo Brasil

A partir da semana que vem, começa a nascer um novo Brasil.

Deixamos para trás o país fiscalmente irresponsável, com inflação de 10 por cento, juros de 14 por cento e que caminhava a passos largos ao abismo

Passamos então a nos deparar com um outro país, mais austero, com inflação baixa e juros de 5 por cento.

Isso quer dizer que os dias de juro real de 6 por cento estão contados. Agora, a nova realidade que se impõe são taxas reais entre 2 ou 3 por cento.

Em outras palavras, saímos de país aberração para caminhar para a média emergente.

E, acredite, isso tem consequências graves para o longo prazo.

Principalmente, quando se trata dos seus investimentos.

Longo prazo = Previdência

Na minha cabeça, nada combina tanto com o olhar de longo prazo quanto o investimento em Fundos de Previdência.

São tão compatíveis, que deveriam até ser sinônimos no dicionário Aurélio.

E, quando eu converso com as pessoas, elas entendem muito bem isso, o que me deixa amplamente contente.

Elas sabem que esse é um dinheiro mensal investido ali para ser esquecido pelo tempo.

Isso é perfeito, é exatamente esse o racional.

Tudo estaria certo, não fosse ONDE o dinheiro está alocado. Hoje, essa é a distribuição do patrimônio da indústria por classe:

91 por cento dos recursos dos brasileiros está alocado em fundos de fixa, rendendo basicamente CDI.

Até aqui, tudo bem. Mas, daqui em diante, isso será um grande problema e pode lhe custar muito caro.

Arrumamos um problemão

Durante os últimos 20 anos, nós fomos o paraíso dos juros altos.

Para você ter uma noção, durante esse período, o juro real médio do Brasil foi de 6 por cento o que é uma bizarrice que você não vê em qualquer lugar do mundo.

Sendo assim, simplesmente investindo em renda fixa, você conseguia conquistar uma poupança bem gorda, mesmo aplicando pouco.

Eis um exemplo para você entender melhor.

Se você conseguisse se aposentar com um valor de 10 mil reais por mês, a juros reais de 6 por cento ao ano, bastava aplicar 3,1 mil reais por 20 anos.

Maravilhoso, certo? É a mágica dos juros compostos agindo ao seu favor.

O problema é que essa realidade acabou. Hoje, com os juros reais caminhando para 2 por cento, se você quisesse dispor dos mesmos 10 mil mensais, você precisaria guardar 6 mil reais por mês.

Significa investir praticamente o dobro!

Se mantivesse os aportes do valor do primeiro exemplo, teria um rombo de 1,5 milhão de reais no final da vida.

Ninguém quer isso, ainda mais quando estiver com idade avançada.

Então, meu caro, se quisermos continuar tendo gordas aposentadorias quando estivermos velhinhos, está na hora de repensar a nossa alocação em previdência.

Remodelando a nossa previdência

A essa altura do campeonato, acho que ficou claro que se manter em renda fixa para a aposentadoria é uma cilada.

Então, se você tem uma previdência com fundo de Renda Fixa – ou aquelas chamadas Hiper Previdência que foram populares há pouco tempo e diziam ser a solução, mas que no final das contas tinham um monte de Renda Fixa – você acabará se dando mal.

Tudo bem, estamos órfãos dos juros, mas para onde correr então?

Bom, vamos fazer o que o resto do mundo fez quando o juro baixo veio para ficar: migrar os recursos para o mercado de ações.

A bolsa é perfeita para a Previdência, é um casamento de duas almas gêmeas, eu diria. Ambas têm um horizonte de longo prazo e, a cada dia que passa, ficam melhores.

Se olharmos desde 1999, o retorno do Ibovespa foi de 5 por cento acima da inflação – o que não é nada mal dado que o índice é ruim.

Mesmo assim, imagino que você tenha receio de colocar todas as suas economias em um investimento que em teoria é “arriscado”.

Para lhe deixar mais confortável, fiz um estudo da probabilidade de você ter retornos positivos em diferentes janelas (1 dia, 1 ano, 5 anos e 10 anos).

Note que, em 1 dia ou 1 mês, a probabilidade de você ganhar dinheiro com ações não é muito diferente do que jogar uma moedas para cima. Por isso que falamos que no curto prazo vale tudo.

Porém, conforme os dias passam, o tempo começa a jogar ao seu favor. Chega ao ponto de, olhando para janelas de 10 anos, você não perde. Tem 100 por cento de chances de ganhar dinheiro.

E esse mesmo estudo traz resultados parecidos com outras bolsas, como a americana.

Então, se suas chances de ter retorno positivo em janelas superiores a 10 anos é altíssima, por que raios você vai travar em rendimento em retornos pífios da Renda Fixa?

Isso para mim não é arriscado. Arriscar mesmo, é deixar seus investimentos na renda fixa e não conseguir usufruir das belezas da vida na velhice.

Esse é um risco que eu não estou disposto a correr.

Então, se você está comigo, eu e o Renato separamos uma seleção de gestores que são campeões em previdência no Nord Fundos.

Gente que vai buscar lhe entregar retornos reais muito maiores que o ibovespa e lhe ajudar a construir sua tão sonhada aposentadoria.

Esses são ótimos parceiros para lhe acompanhar nessa jornada de décadas.

Por hoje é isso.

Um abraço,

Postado originalmente por: Nord Research