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Finanças: Ações do varejo e FIIs de shopping: o que esperar com Black Friday e promoções de fim de ano?

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O Ibovespa cedeu à aversão ao risco dos investidores, encerrando em queda na quarta-feira (17), de -1,39 por cento, aos 102.948 pontos. Com o resultado, o índice brasileiro zerou os ganhos que vinha obtendo ao longo do mês de novembro. As preocupações em torno da votação da PEC dos Precatórios no Senado devem continuar impactando o mercado nesta quinta-feira (18).

Na agenda econômica, destaque para a segunda prévia do IGP-M de novembro. Nos EUA, o Fed divulga as sondagens industriais da Filadélfia e de Kansas City de novembro.

Fundos Imobiliários: o que esperar dos shoppings nos próximos meses?

A música “All I Want For Christmas Is You” da cantora Mariah Carey começou a tocar pelos shoppings nos Estados Unidos trazendo consigo o clima das festas de fim de ano — inclusive estou escutando agora enquanto escrevo para você.

Você sabe que os FIIs de shopping foram bastante prejudicados com as medidas de restrição ao funcionamento do comércio e à circulação de pessoas para conter a Covid-19. Mas com a chegada do fim de ano, será que esses fundos podem recuperar parte da forte desvalorização das cotas dos últimos tempos?

O analista de fundos imobiliários Marx Gonçalves avalia que os shoppings vêm sendo beneficiados com a reabertura econômica no Brasil, e alguns fundos já têm retomado os patamares de vendas do final de 2019.

Contudo, o nosso analista comenta que o investidor não deve aplicar seu patrimônio nesses FIIs olhando exclusivamente para a sazonalidade das vendas de fim de ano, mas sim considerar também as projeções para o futuro.

Vale a pena investir nos fundos de shopping agora?

Na opinião do Marx, no curtíssimo prazo, as vendas de fim de ano – como na Black Friday e no Natal – são importantes, mas acabam representando pouco valor.

— Como assim, Marx?

De forma bem resumida, você precisa entender que shopping é varejo; varejo depende de consumo; consumo depende de duas principais variáveis: disponibilidade de renda e de crédito.

Do ponto de vista de crédito, estamos vendo uma alta intensa nas curvas de juros, o que, por sua vez, acaba encarecendo o crédito ao consumidor. E, do ponto de vista de renda, observamos a renda real da média da população bastante comprimida por conta da inflação e da taxa de desemprego que permanece elevada.

Para 2022, o cenário é preocupante. Inflação alta com baixo crescimento sinaliza a possibilidade de termos estagflação no próximo ano. São inegáveis os impactos no setor varejista e no segmento de shoppings. Então são pontos para serem monitorados – com cautela e seletividade.

Dois fundos para estar no seu radar em 2022

Perguntamos ao Marx, responsável pela série Nord FIIs, quais fundos imobiliários ele considera interessante para entrar no radar dos investidores.

O primeiro é o HSI Malls (HSML11), fundo (FII) focado na operação de cinco shoppings centers distribuídos em três estados do país. O fundo apresenta vacância baixa no momento e possibilidade de expansão em alguns ativos que integram o seu portfólio. Vale ressaltar também que os imóveis do HSML têm se mostrado resilientes e o preço de negociação está bastante atrativo frente aos pares.

O segundo é o XP Malls (XPML11), cujo portfólio de imóveis é de muita qualidade na visão do nosso analista, pois é focado principalmente nas classes A e B, que tendem a sofrer menos em momentos de crise. Logo, tem apresentado uma recuperação mais rápida em comparação aos demais fundos de shoppings.

No programa de Elite dos Fundos Imobiliários, o Marx ensina todas as etapas para ser um expert em Fundos Imobiliários. Acesse e saiba mais.

MGLU3, LREN3 ou PETZ3? O que esperar para as ações no fim de ano

Além dos FIIs de shopping, as compras de fim de ano vão impulsionar as varejistas no Ibovespa e podem se refletir em ganhos para os investidores.

Entre as principais ações do setor listadas na Bolsa de Valores brasileira, temos companhias como Magalu (MGLU3), Lojas Renner (LREN3) e Petz (PETZ3).

Na leitura do analista de ações Victor Bueno, da série Nord 10X, não há dúvidas em relação à força das vendas em eventos importantes de fim de ano e sobre como as varejistas vêm se beneficiando, seja através do e-commerce, seja por meio de lojas físicas.

Por conta da pandemia, a Black Friday de 2020 foi marcada pelo sucesso nas vendas digitais, mas também acabou sendo prejudicada pela abertura, ainda parcial, de shoppings e de lojas. Mesmo assim, a demanda dos clientes no varejo físico foi grande e as companhias não estavam 100 por cento preparadas com seus estoques para atendê-la.

A expectativa dos gestores de grandes varejistas e de shoppings para a Black Friday 2021 é que, mesmo em um cenário econômico não tão favorável – e com a inflação ainda pressionando a população –, a demanda seja ainda maior este ano e espera-se que as empresas estejam mais organizadas para suprir essas necessidades de consumo.

Segundo a CNC, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a projeção é que a data seja responsável pela movimentação de 3,93 bilhões de reais em todo o Brasil. Se confirmada, o faturamento poderá apresentar um crescimento de 3,8 por cento na comparação com o ano passado.

Postado originalmente por: Nord Research