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Finanças: A Tese de Fundos para 2020

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Ao longo deste ano nós fomos repetitivos com algumas teses de investimento.

“Já se afirmou que a bolsa não dá nota 10 a ninguém, que lá não há mestres, mas só alunos, e que os alunos mais brilhantes devem ser humildes de modo espontâneo, porque senão a Bolsa os tornará humildes à força”

Décio Bazin

Caríssimos leitores,

Espero que todos tenham tido um ótimo Natal!

Esse momento de reunir a família, agradecer por mais um ano juntos e celebrar a verdadeira missão Dele, é sempre muito especial.

Mas não poderia deixar de comentar (e comemorar) que este ano o papo sobre investimentos esteve mais presente do que nas edições anteriores.

Os sucessivos recordes de pontos do Ibovespa certamente contribuem, mas fiquei surpreso com o nível das discussões em uma família que não há só financistas como eu.

E quando um primo que trabalha com tecnologia me diz que tem uma carteira voltada para renda, com ações de dividendos e fundos imobiliários, e outra voltada para Ações de Valor, este Natal não poderia ter terminado melhor.

Aos poucos, o papo sobre investimentos tem se tornado mais frequente nas reuniões familiares, de amigos ou até mesmo no ambiente de trabalho.

Aproveito a oportunidade para encorajá-los a fazer o mesmo com as pessoas ao seu redor, seja redirecionado um conteúdo gratuito da Nord que você tenha gostado ou até presenteando com uma assinatura de uma série.

Deixo aqui o contato do Nord Concierge para você tirar qualquer dúvida: 11 930371103.

As teses de 2019

Ao longo deste ano nós fomos repetitivos com algumas teses de investimento.

Algumas delas ganharam mais destaque, porque foram teses Macro da Nord, como A Morte da Renda Fixa e A Hora das Small Caps.

Mas dentro de cada uma das séries da Nord tivemos também teses mais específicas.

No Nord Fundos, coube a mim e ao Luiz identificar as melhores oportunidades entre as classes de fundos, selecionar os melhores gestores, mas principalmente, evitar os riscos assimétricos de uma indústria que cresceu muito forte ao longo do ano.

Talvez com mais sorte de que competência, alertamos a nossos assinantes, em maio, o nosso desconforto em relação ao que vínhamos observando nos fundos de crédito privado, e que preferimos não incluir qualquer fundo da classe nas recomendações.

Víamos um ritmo de captação muito forte, com um passivo pouco alinhado com as estratégias, além de spreads cada vez mais apertados num mercado de taxas de juros cada vez menores.

Acho que nem no nosso pior cenário a gente imaginava que os fundos performariam tão mal nos meses subsequentes, trazendo pânico e corrida nos resgates.

Se por um lado comemoramos ter ficado de fora – e continuamos com a mesma posição até agora –, entendemos que este momento é até saudável para a evolução da classe.

Um outro grande acerto da série que vale a pena destacar foi a nossa preferência por Multimercados com equipes especializadas em bolsa, que foi de onde veio a maior parte dos retorno dos fundos ao longo do ano.

A partir de outubro passamos a incluir 2 recomendações de fundos Long Biased, a classe que deve tomar cada vez mais espaço dos Multimercados Macro tradicionais.

Nos fundos de ações recomendados, metade está entregando retornos substancialmente acima do Ibovespa, da ordem de 40 a 50 por cento. A outra metade caminha junto do índice para fechar na casa dos 30 por cento. Se até o Warren Buffett ficou para trás do S&P no último bull market, comemoramos quando os gestores participam com algo muito próximo da alta do índice.  

Sem considerar esses 3 últimos dias de cota, as 3 carteiras recomendadas (Conservadora, Moderada e Arrojada) performaram muitíssimo bem, cada uma ajustada ao seu risco.

Divulgaremos os resultados finais assim que o ano virar.

E não teve nenhum erro? Claro que teve.

Nos Multimercados, nem todos os fundos performaram exatamente como gostaríamos.

Mas entendemos que na composição de um portfólio com estratégias de gestão distintas, é natural que isso aconteça mesmo num período tão positivo para a maioria das classes de ativos.

Teses para 2020

Fazer uma retrospectiva nos ajuda a entender como chegamos aqui. Mas, o mais importante é o que virá daqui para frente e como você deve se preparar para isso.

A principal tese do Nord Fundos para 2020 é que podemos ter boa parte dos melhores fundos de ações fechados para captação.

Como escrevemos no relatório divulgado no dia 24 (isso mesmo, na véspera de natal) os fundos nunca captaram tanto como neste ano.

Os dados fechados até novembro, publicados pela Anbima, somam mais de 67 bilhões de reais. Entretanto, do final de novembro até 13 de dezembro, este valor já superava os 75 bilhões.

Para você ter uma ideia da ordem de grandeza, veja o gráfico da captação anual desde 2006.

Meu chute é que fecharemos acima dos 80 bilhões de reais, 2 vezes maior que o recorde histórico.

Ao longo de 2019 tivemos o fechamento de 2 recomendados pela Nord: Apex e Moat.

Pelas nossas contas, mais 2 fundos indicados devem fechar em breve.

O Brasil Capital 30 FIC FIA, fundo escolhido por mim no ativo secreto para 2020, deve fechar nos próximos dias. Talvez mesmo antes do ano virar.

Como não podemos dormir no ponto, tratamos de nos antecipar a esses eventos e incluímos mais uma opção de fundos de ações na carteira.

Mesmo que você não seja um investidor em fundos como eu, convido que conheça a história de uma das casas de gestão de ações mais respeitadas do Brasil.

Agora, se você é um investidor de ações via fundos, então terá de gastar também mais algum tempo conferindo nossas carteiras recomendadas, para entrar em 2020 com o pé direito, sendo sócio dos melhores gestores do mercado.

Um abraço e até semana que vem.

Postado originalmente por: Nord Research