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Finanças: A segunda onda (de dinheiro)

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Com a retomada do fluxo de capital estrangeiro, nossa bolsa pode estar prestes a iniciar um novo rali de alta.

De onde vem o risco

O que é investir?

Segundo Howard Marks, “investir” pode ser definido como assumir riscos com o objetivo de auferir lucros. Os investidores tentam montar portfólios que se beneficiem de acontecimentos futuros. O investidor superior é aquele que faz isso melhor do que os outros.

Nós sabemos o que vai acontecer no futuro?

Alguns investidores acreditam que sim, ou melhor, fingem que sim para não perder o emprego/cliente ou estão tentando lucrar com projeções há tanto tempo que de fato se convenceram de que é possível prever o futuro (aqueles que conseguem ignorar a baixíssima taxa de acerto de suas projeções).

Outros investidores, talvez os mais espertos e conscientes de suas limitações, entendem que o futuro não é algo que pode ser desenhado com precisão. Eles podem até formar opiniões sobre eventos vindouros, mas não apostam que suas opiniões vão se provar corretas.

A realidade é que investir consiste em lidar com o futuro – por mais que não se saiba o que vai acontecer; é daí que surge o risco nos investimentos.

Se o futuro fosse previsível, investir seria fácil e o retorno seria garantido (e baixo). Mas como os eventos podem ocorrer de maneira distinta da projetada ou a reação do mercado aos eventos pode ser diferente da esperada, um portfólio pode estar incorretamente posicionado para o futuro que se revelará.

Como o risco (a incerteza em relação a eventos futuros e a possibilidade de obter resultados negativos) é o maior desafio ao investir, a habilidade de entender, avaliar e lidar com o risco é essencial para o sucesso nos investimentos.

Se o risco é a principal variável nos investimentos, a visão coletiva dos investidores sobre o risco e o seu comportamento em relação a isso é o que vai definir o humor do mercado. Entender o humor do mercado é a chave para sabermos como nos comportar em relação ao risco em um determinado momento.

A aversão ao risco

O humor dos investidores oscila (quase nunca de maneira comedida) entre a euforia e o pânico. Quando o mercado está eufórico, a tolerância ao risco costuma ser excessiva, já quando o mercado está em pânico, a aversão ao risco costuma ser excessiva.

Imagem simula a "luta" do mercado entre euforia, ganância e ativos caros e depressão, medo e ativos baratos.

Analisando os excessos do mercado, o investidor racional consegue se posicionar na ponta contrária, obtendo grandes lucros em momentos em que o nível de pessimismo é tão alto e os preços dos ativos são tão baixos que a probabilidade de perda é baixíssima.

O medo fez com que nossa bolsa caísse pela metade em apenas 2 meses no começo deste ano. O medo tomou o lugar de um elevado nível de confiança, e a aversão ao risco alcançou patamares demasiadamente elevados.

Em um ambiente tomado pela negatividade, o excesso de aversão ao risco pode levar os investidores a escrutinar as oportunidades de maneira irracional, partindo de premissas negativas completamente fora da realidade.

Durante um grande pânico, os investidores gastam seu tempo tentando garantir que não vão perder, enquanto deveriam focar nas excelentes oportunidades que se revelam à sua frente.

O momento mais arriscado para investir é quando a crença de que não existe risco se tornou comum, assim como o momento mais seguro (e compensador) é aquele em que até a esperança foi perdida.

A segunda onda

Tenho muito orgulho de observar o comportamento do investidor pessoa física na bolsa este ano, uma vez que é preciso coragem para comprar ações após uma queda de -47 por cento.

Gráfico mostra fluxo de recursos acumulados na bolsa, de jan/2020 a out/2020.

Fluxo de recursos acumulados na bolsa. Fonte: Banco Central e B3.

Mas nossos investidores individuais demonstraram essa coragem, e o Ibovespa já voltou dos 63 mil pontos em março para os 106 mil pontos atuais, +67 por cento desde a mínima.

Ainda não alcançamos o patamar pré-crise (120 mil pontos), mas apesar dos avanços de uma segunda onda do vírus que causou todo este pânico, as injeções de recursos na economia pelos governos e, mais recentemente, a definição das eleições norte-americanas e o avanço no desenvolvimento de diversas vacinas têm reduzido a aversão ao risco nas principais economias globais.

Até outubro, os investidores estrangeiros haviam retirado 85 bilhões de reais de nossa bolsa. Entretanto, até a última sexta-feira, os investidores estrangeiros já injetaram 26 bilhões de reais em nossa bolsa, apenas em novembro.

Parece que estamos em um ponto de inflexão, e o fluxo de capital estrangeiro voltou a olhar para a nossa bolsa com mais carinho, já que, em dólar, nossa bolsa está ainda mais barata.

É a primeira onda de recuperação da bolsa puxada pela pessoa física, que parece ter ficado sem recursos ou apetite para continuar bancando a alta da bolsa a partir de agosto.

Contudo a segunda onda pode estar prestes a começar, com o fluxo de capital estrangeiro sendo a grande força motriz para alcançarmos (e superarmos) o patamar pré-crise nos próximos meses.

Os assinantes do NORD 10X acabaram de receber uma recomendação de uma empresa que, além de ser uma das mais sólidas e rentáveis da bolsa, apresenta ótimas perspectivas de crescimento e tem tudo para ser uma das ações mais beneficiadas pelo fluxo de capital estrangeiro voltando ao país.

É claro que uma segunda onda da Covid-19 é uma ameaça, assim como é fato que, sem a retomada da agenda de reformas, o fluxo estrangeiro não vai durar. É por isso que recomendamos a melhor empresa de seu setor, que reforçou seu caixa na crise e está preparada para enfrentar um novo lockdown ou retomar o crescimento com força total caso o cenário continue melhorando.

No NORD 10X, investimos em empresas com boas perspectivas de crescimento e preços razoáveis, de maneira diversificada e sempre com foco no longo prazo, como também aproveitamos o melhor que o growth investing tem a nos oferecer.

Convido-lhe a conhecer a nossa estratégia e as empresas recomendadas; você tem um período de degustação de 30 dias para entender se a série faz sentido para você no momento.

Um abraço,

Postado originalmente por: Nord Research