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Como fazer marketing de conteúdo?

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Conteúdo. con.te.ú.do . sm 1 Aquilo que está contido ou encerrado em algum recipiente. 2 Assunto, tema, matéria de carta, livro etc.; teor, texto. C. intencional, Sociol: conjunto dos interesses e valores específicos para os quais convergem as atividades típicas de um grupo social. C. social, Sociol: o mesmo que cultura.

 As definições sobre conteúdo são do Dicionário de Português Online Michaelis. Importante trazê-las para contextualizar esse substantivo tão utilizado ultimamente quando se fala em marketing digital. Conteúdo é a palavra da moda: marketing de conteúdo, inbound marketing… Pena que, como tantas outras que já estiveram em alta, poucos sabem verdadeiramente o seu significado e a forma correta de utilizá-la (incluindo o como, quando e por quê).

Dentro das estratégias de marketing e comunicação, incluindo aí o marketing digital, conteúdo deve ser entendido como algo de relevância. Mas como assim? Tudo o que se faz nas redes sociais não é relevante? Em tese, sim. No entanto, na prática é perceptível que muito do que é feito tem a intenção de apenas “cumprir tabela”. Por isso a ideia de conteúdo tem ganhado espaço nas pesquisas, no mercado e nas práticas cotidianas dos profissionais que trabalham com imagem e identidade institucionais.

A utilização do termo conteúdo dentro das estratégias mercadológicas tem estreita relação com o Storytelling, ou a “arte de contar histórias”. Talvez isso tenha ocorrido pela necessidade do público em receber informações de formas diferentes das já tradicionais, chatas e nem tão eficientes propagandas. O mundo muda, o consumidor muda, as necessidades e demandas informativas também. Por isso, hoje, praticamente ninguém tem paciência para assistir a comerciais apelativos e chavões, do tipo “não perca!”, “só hoje!” ou “cobrimos qualquer oferta!”, uma vez que o consumidor já sabe que a maioria destas afirmações é falsa e não traz real apelo a marca alguma. Isso sem falar na grande possibilidade de “pular” os anúncios nas mídias digitais.

Por outro lado, tem ganhado espaço e caído no gosto do público anúncios, filmes e peças que contam histórias, diferentes daqueles que ficam falando somente de ofertas e descontos. Talvez isso ocorra pela nossa tradição de contar e ouvir boas histórias, que carregamos desde a infância. Alguém deve ter percebido que, nesse universo de criatividade, talvez o mais simples seja o mais eficiente. E, assim, grandes empresas passaram a adotar o antigo hábito de contar histórias, ou passar conteúdos a seus clientes, e têm conseguido bons resultados de comunicação.

Na internet a questão do conteúdo faz-se ainda mais importante. É praticamente impossível uma pessoa acompanhar tudo o que é publicado em sua timeline no Facebook, Twitter, Instagram ou Linkedin, por exemplo. Logo, das centenas de publicações diárias a que todos nós somos submetidos diariamente, vai ganhar a nossa prestigiada audiência aquela que tenha alguma forma de sentido para a gente. Aquela que tenha conteúdo. E esse tipo de conteúdo não precisa ser chato, didático ou científico. O interesse é algo extremamente subjetivo e o que desperta a atenção de um pode não fazer sentido para outro. Assim, eu posso, por exemplo, me sentir atraído por uma charge, enquanto meu público de interesse busca por um artigo científico. Eu posso gostar de vídeos curtos e o meu público de texto, entre outras quase infinitas variáveis.

Talvez a única verdade em tudo isso é que ninguém tem a receita correta e infalível para despertar o interesse do público. E o nível de incerteza é tão grande que até campeões de audiência nas mídias tradicionais, como reality shows, transmissões esportivas e telejornais têm buscado alternativas de horário e formato para recuperar o prestígio de anos anteriores. Uma coisa, no entanto, é certa: as pessoas querem cada vez mais conteúdos de relevância para elas. Isso envolve conhecimento do consumidor e acompanhamento frequente das tendências de mercado. Qualquer solução fora disso é mero achismo.