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Setembro Amarelo: mitos e verdades sobre o suicídio

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Quando não se fala sobre determinado assunto, suposições e informações erradas são divulgadas como se fossem verdades. É justamente o que acontece com o tema suicídio. Por ser um tabu e que dificilmente é discutido, a gente nunca sabe se o que as pessoas estão falando é um fato ou não. A fonte mais confiável continua sendo quando especialistas e profissionais da área falam sobre o assunto através de palestras, vídeos, aulas, textos e posts. No caso do Setembro Amarelo, as informações ficam disponíveis no site da campanha através das cartilhas, dos posts do blog e dos arquivos disponíveis para download.

Há dois anos foram feitos dois posts (1 e 2) muito interessantes sobre os mitos que ouvimos relacionados à questão do suicídio. No total foram listados sete itens sobre o comportamento suicida que não é verdade e já ouvimos em algum momento. O primeiro que fala que o suicídio é uma decisão individual e está relacionado ao segundo, que diz que uma pessoa que pensa em suicídio está em risco para o resto da vida. Como citadas no post anterior ao de hoje, são características comuns a impulsividade e a ambivalência. Ou seja, num impulso a pessoa toma a decisão de tirar a própria vida, não necessariamente depois de passar o tempo inteiro pensando nisso. Com a evolução do tratamento, os pensamentos suicidas podem ser afastados para sempre da mente do paciente quando eles estão associados à depressão, por exemplo.

Toda e qualquer tentativa de suicídio deve ser levada a sério sim e com urgência. Poucas pessoas conseguem entender a complexidade dessa decisão e, talvez por isso, quem não entenda fale que é “só pra chamar atenção”, como o terceiro item menciona. Tem quem ache que, se a pessoa tentou suicídio algumas vezes, ela não vai “ter coragem”. Só pensam em ajudá-la quando é tarde demais para poder reverter qualquer situação. O quarto e o quinto item também estão relacionados: “se a pessoa está melhor, o problema já passou” e “sobreviver à tentativa de suicídio é estar fora de perigo”. Em ambas as situações é necessária atenção redobrada. Pode ser que a melhora seja um princípio de uma recaída, por exemplo, enquanto a sobrevivência seja um momento de alta fragilidade do paciente.

Os últimos dois itens são os principais objetivos dessa campanha. Provar que falar sobre suicídio não aumenta o risco e fazer a mídia divulgar informações sobre o tema. Em ambas as situações, é necessário cuidado com a abordagem para que ela não se transforme em gatilhos para outras pessoas. No entanto, divulgar onde buscar ajuda bem como informações primordiais para a identificação de potenciais comportamentos suicidas, tem papel fundamental na prevenção do suicídio!