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Diagnóstico: como encontrar ajuda

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Coração amarelo sobre uma folha em branco e uma caneta

Quantas vezes você já ouviu algumas pessoas utilizando expressões como “tô meio deprimida hoje”, “tô ansiosa demais” e “para com esse TOC” se referindo a situações cotidianas? No vocabulário brasileiro é até bem comum usar esses dialetos, mas todos eles estão relacionados a transtornos da mente. Por mais que estejam sendo usados em tom de brincadeira, muitas pessoas não sabem identificar quando o quadro evolui para a doença mental relacionada, como a depressão, a ansiedade e o transtorno obsessivo compulsivo, respectivamente.

O diagnóstico deve ser feito sempre por um profissional de saúde credenciado para essa função, como os médicos psiquiatras. Na internet nós encontramos várias informações sobre sintomas e recomendações, o que facilita a identificação dos sintomas e o contato do paciente com os profissionais. Mas, assim como procurar um sintoma físico na internet pode levar a diagnósticos equivocados (quem nunca procurou uma dor de cabeça nos sites de busca e encontrou vários tipos de doenças relacionadas?), a nossa saúde mental também funciona dessa forma. No meu caso, por ter duas pessoas que muito admiro falando sempre sobre o assunto, eu percebi que o que eles estavam dizendo parecia muito com o que eu estava sentindo, o que me incentivou a procurar ajuda.

Nos postos de saúde e nos hospitais é possível encontrar apoio profissional, seja de médicos ou psicólogos. Além disso, esses profissionais podem fazer o encaminhamento para um tratamento específico. Na rede particular também é possível encontrar psicólogos que atendam pelo plano de saúde. Infelizmente, o acesso a esse tipo de tratamento ainda é difícil, seja por disponibilidade, por fila de espera ou pelo preço muitas vezes não acessível a grande parte da população. Existe também o Centro de Valorização à Vida (CVV), que conta com telefone (188) e chat 24h disponível para situações de emergência. Lá você será acolhido, ouvido e orientado a como procurar ajuda para um tratamento de longo prazo. O Projeto Você Importa, do qual eu sou madrinha, também trabalha para acolher e ajudar portadores de transtornos da mente, estando em várias redes sociais e disponibilizando contato de profissionais na sua região.

Você não está sozinho, seu sofrimento não deve ser deixado de lado e é importantíssimo procurar um profissional capacitado para te orientar. Ser diagnosticado com um transtorno mental é mais comum que você imagina e há solução. Muitas vezes, as vozes da sua cabeça tentam te convencer de coisas que não são reais e é possível controlar e tratar, com orientação adequada.