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Apoio Incondicional à Mulher Vítima de Violência Doméstica

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Silhueta Mulher/Reprodução

Poucas pessoas  atualmente podem dizer que, não conhecem mulheres que sofrem  ou sofreram  algum tipo de agressão física e/ou  psicológica  do companheiro, e ficamos, por vezes, sem saber como ajudar. Por que será ninguém aparece quando essas mulheres são agredidas?  Até onde, e de que forma, afinal, testemunhas e amigas, podem interferir?. Aliás, o momento em que a mulher decide sair de uma relação abusiva e dizer “não” ao parceiro costuma ser a hora de maior risco para as mulheres . Falar simplesmente para a vítima sair do relacionamento não ajuda. Então, pergunte o que ela quer e provoque nela a seguinte reflexão: como será sua vida daqui a cinco anos? Isso a fará refletir sobre situação atual. Falar simplesmente para a vítima sair do relacionamento não ajuda. Então, pergunte o que ela quer e provoque nela a seguinte reflexão: tem mais resultado do que simplesmente falar para ela se separar.

Apoio incondicional Independentemente da resposta, diga que está ali para ouvi-la . Tudo que a vítima precisa, neste momento, é sentir que tem amigos, alguém ao seu lado, e não de julgamentos. O que você realmente sente pelo companheiro? Talvez pelo instinto materno, a mulher acredita que vai conseguir mudar, melhorar o companheiro, por ser a única que conhece sua intimidade. Pergunte, então, o que faz a vítima pensar que isso vai acontecer. Pode ajudá-la a entender  melhor seus sentimentos . Quem está de fora pode ter uma visão  equivocada  do  que a vítima está sentindo: se é amor, medo, se há uma dependência afetiva. E, para quem tem filho, há ainda o temor de perder a guarda dos filhos. . Então, tenha paciência e jamais a julgue.

 Em situações de extrema violência, chega a ser arriscado a mulher simplesmente pedir a separação, ir embora. O maior risco do feminicídio é na hora em que a mulher tenta sair, aponta pesquisadores. Por isso a importância de tentar entender o lado da vítima.  Se precisar, peça ajuda quando o caso é de agressão física. E quando ouvir, por exemplo, piada de cunho machista, presenciar comportamento inadequado, corrija a pessoa. Seja clara com o agressor de que aquilo não pode ser feito.

 Nunca pergunte o motivo da agressão. Agredir, verbal ou fisicamente, não pode. Então para que perguntar o que a vítima fez para apanhar? Nosso papel como cidadãos é apoiar essas mulheres que sofrem a violência doméstica e orientar para pedir ajudar. Em Divinópolis temos a Associação Meu Amar que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica e ajuda na cura emocional. O trabalho da Meu Amar vai muito além de informação, atua através dos núcleos jurídicos que orienta as mulheres sobre os seus direitos e deveres perante a lei e também com o núcleo psicológico que atua com o grupo de apoio dos 7 Passos para Evolução.

Texto – Jaquelina Rodrigues –  Psicóloga Cognitiva comportamental