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“Ministério Público não constatou irregularidades” nas denúncias de superfaturamento, afirma Diretor de Educação

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A oitiva do Diretor de Educação da Semed, hierarquicamente o primeiro cargo abaixo do Secretário da pasta, Leandro Reis Melo, arrancou aplausos de apoiadores presentes ao plenário da Câmara ao concluir sua análise sobre as denúncias até agora apresentadas. “O campo das redes sociais, o campo da mídia, de um modo geral , atuam de maneira diversa”, disse ele, ao questionar a prática de se usar as internet para divulgação de vídeos com questionamentos nos quais são questionados preço e qualidade dos produtos, prática popularizada principalmente pelo deputado estadual Cleitinho Azevedo.

Segundo ele, isso se dá “só que esquecendo e emitindo juízo de valor condenatório, é importante destacar, que foram divulgados pela massa, pela grande mídia e pela internet, de um modo geral, e que afetaram diretamente a vida dos servidores da educação pública municipal”. Leandro Reis também alegou que “no primeiro momento quando começou esse processo todo, a Prefeitura entregou os PL’s ao Ministério Público. Falou Assim: investigue. E, a partir do esforço inicial feito pelo Ministério Público, o próprio numa análise primária, não constatou irregularidades. É preciso dizer isso”. (Tempo oitiva: 57min57seg. Citações acima no decorrer dese tempo)

O Diretor, no caso específico, citou a visita do Prefeito Glaidson Azevedo ao Ministério Público, quando ele gravou um vídeo no qual ele entrega ao promotor Marcelo Valadares os processos relacionados aos gastos que vem sendo investigados pela Câmara Municipal. A CPI foi criada para apurar suspeitas de superfaturamento na compra de mobiliário, brinquedos, produtos de informática e equipamento definido como laboratórios de Matemática e Ciências. Ao todo, foram gastos R$ 30 milhões. As compras se deram através de atas de adesões de consórcios municipais de Minas e de São Paulo.

O encontro do Prefeito e do Promotor foi, inclusive, motivo de questionamentos nas redes sociais. Em entrevista ao ao Pod Cast “Podi Prosear”, do jornalista e apresentador da TV Alterosa Augusto Medeiros, o advogado Eduardo Augusto comentou o fato. “O Procurador (Geral do Município) tinha que ter cercado. Vai lá não, deixa a coisa acontecer”.

O Jornalismo do Sistema MPA irá protocolar um oficio solicitando a posição do Ministério Público em relação a fala do Diretor de Educação. Assim que houver um posicionamento, a resposta será acrescida a esta reportagem. Abaixo, você pode conferir os trechos citados na nesta reportagem, bem como o link para os vídeos completos.

 

PodCast Podi Prosear (trecho extraído 1h02min21seg): https://youtu.be/rj7kY-5x1gM

Oitiva Câmara Municipal(trecho extraído 57min57seg): https://youtu.be/QN9WIOC4CK4