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Blog do Leo Lasmar – Para subir é necessário o Cruzeiro “mandar” em casa.

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Foi bola na trave, em cima do goleiro, na rede (pelo lado de fora), por cima, pelo lado… o Cruzeiro criou muito diante do Sampaio Corrêa. Mas esbarrou na própria ineficiência na hora de finalizar e ficou só no empate por 1 a 1. Fechou a campanha como mandante, no primeiro turno, com números muitos ruins.

Foi uma amasso cruzeirense em termos de chances criadas. Só de finalizações, foram 25 realizadas durante a partida no Independência. Contra apenas três do Sampaio. Mas o que é importa é a “bola na casinha”. E, nesse quesito, tudo igual.

A dissonância entre a criação e a conclusão ressalta a ineficiência do ataque cruzeirense. Em outros jogos, como diante do Londrina e Vitória, por exemplo, já havia sido assim. O Cruzeiro cria muitas chances, mas não faz.

Acaba sendo penalizado no placar e com a perda de pontos. Pontuação que vai ficando ao longo do caminho, cada vez mais longe de ser em direção à briga pelo G-4. Muito pela campanha como mandante. O time conquistou apenas nove dos 27 pontos disputados. É um dos quatro piores times atuando em casa. Inaceitável para quem sonha com o acesso.

Resultado é que o Cruzeiro tem apenas 18 pontos de 54 disputados até agora na Série B do Brasileiro. O time vai se firmando na luta contra o rebaixamento, à medida que o G-4 está a 12 pontos, enquanto o Z-4 está a quatro, diferença que pode diminuir, neste domingo, com jogos de Vitória, Londrina e Brasil de Pelotas.

O Cruzeiro, com mais um tropeço em casa, segue focado na luta contra o rebaixamento à Série B. Houve evolução na criação, como disse Vanderlei Luxemburgo. Mas é preciso que a bola entre. Só assim, o time poderá subir na tabela e ter condições de sonhar com o acesso. Hoje, essa possibilidade está muito distante.