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Blog do Leo Lasmar – O Fantasma colocou o Cruzeiro no fantasma do Z4.

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Alô, alô, Cruzeiro. Já é para ligar o alerta na Série B. Passadas cinco rodadas, o time arranca na luta para não figura na zona do rebaixamento e vê os times de cima começando a criar vantagem superiores a uma rodada. Há sempre o discurso de que faltam muitas partidas. Faltam! Mas foi com esse discurso, ano passado, que o time acabou permanecendo na atual divisão.

Para se ter uma ideia, nas cinco primeiras rodadas do ano passado, o time tinha conquistado 10 pontos (três vitórias, um empate e uma derrota). Só figurava na zona do rebaixamento, porque teve de descontar 60% dos pontos por causa da pontuação negativa recebida em virtude de uma punição na Fifa.

Fora isso, o time começaria a edição anterior entre os primeiros colocados. Depois, perdeu rendimento e passou, realmente, a brigar contra o rebaixamento.

Agora, não tem pontuação negativa e também não tem resultado em campo, até o momento. Três derrotas, uma vitória apenas e um empate. O time vai terminar a quinta rodada em 18º lugar. Para o G-4, o Cruzeiro já está a quatro pontos.

O resultado contra o Operário poderia ter sido, facilmente, diferente. O Cruzeiro, mesmo tendo dificuldade na criação de jogadas (o gramado também prejudicava), não era afetado com lances de perigo pelo Operário e, com encaixe melhor no setor ofensivo, conseguiria ter controle de jogo e marcar gols.

Isso se o panorama não fosse modificado com o cartão vermelho direto de Weverton, aos 28 do primeiro tempo. Lance no meio de campo, sem perigo algum claro de gol. Evitável. A jogada da expulsão originou a falta do Operário, que resultou no primeiro gol. Felipe Augusto ainda conseguiu o gol de empate na primeira etapa.

No segundo tempo, prevendo a intensificação das jogadas do Operário pelo alto, Mozart ampliou a estatura da defesa com Joseph. Estratégia que deu certo, porque o Fantasma explorou essas jogadas e não teve êxito. Com o desgaste, o treinador ainda trocou peças no meio, ampliando o número de volantes.

O time acabou perdendo força ofensiva e sem opções para contra-ataque. Mesmo assim, não sofria. Acabou sendo surpreendido com um chute de fora da área, aos 39 do segundo tempo. Fábio escorregou, e o Cruzeiro acabou levando o segundo gol, que não merecia. Mas justiça não existe no futebol, e o time acabou sendo penalizado, mais uma vez.

Por Gabriel Duarte- GE