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Blog do Leo Lasmar – No Cruzeiro, neste momento, Série A não, Série B sim, Série C talvez.

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Mais um jogo se passou, e o Cruzeiro segue com o futebol cada dia pior. A derrota para o Sampaio Corrêa é catastrófica, mas não mais que a atuação. Ela, mais uma vez, tira qualquer expectativa de que esse time conseguirá arrancar o suficiente para fazer uma pontuação para acesso.

Ney Franco parece perdido. Empilha erros. Henrique, há quase dez anos, não é segundo volante. Contra o Sampaio, foi durante todo um tempo. No segundo, quando o treinador tentou corrigir esse erro adiantando Machado, cometeu outro: jogar com Sassá aberto pela esquerda. Repetiu o que já não tinha funcionado contra o Cuiabá e que, provavelmente, nunca funcionará. É questão de característica.

O Cruzeiro não funciona em aspecto praticamente nenhum como equipe. Não tem intensidade, não consegue marcar pressão, não tem compactação quando desce as linhas pra marcar no seu campo e dificilmente consegue marcar com dobra, facilitando para os adversários. Foi assim para o Pimentinha, nessa quarta, e para o Yago, no segundo tempo do duelo com o Cuiabá.

O ataque, então, nem se fala. O primeiro tempo inteiro foi de trabalho somente nas bolas áreas para a defesa do Sampaio (ponto, este, que evoluiu, sim, com Ney Franco). Além de não ter aproximação, o time ainda precisa lidar com peças que pouco produzem. Régis, como na maior parte da carreira, tem sido jogador de lampejos. Arthur Caike é outro que não tem consistência. Airton joga sozinho, mas enfrenta problemas no acabamento das jogadas.

Para chegar aos 59 pontos, que foi a pior campanha com acesso (do Vitória, em 2007), o Cruzeiro precisará de 67% de aproveitamento. Hoje, tem 40%. Esse aproveitamento seria no melhor dos cenários, já que em 2012, por exemplo, o São Caetano fez 71 pontos e ficou fora.

Os indícios de uma arrancada, desde a terceira rodada, só apareceram contra a Ponte. Jogo, aquele, que foi um ponto fora da curva dentro do que é o Cruzeiro de 2020. Com o que vem apresentando hoje, coletiva e individualmente, acreditar no acesso é pura ilusão.

Somado a isso ainda há o psicológico cada dia mais abalado e dívidas que batem à porta. O elenco não recebeu salários de agosto e nem de setembro. Três peças ofensivas treinam na Toca aguardando por regularização, mas nem o próprio Cruzeiro acredita que ganhará o recurso na Fifa. Neste caso, terá R$ 7,2 milhões pra inscrever quem já está com contrato assinado?

Não há absolutamente nada em que o torcedor possa se agarrar para ter esperança de que o centenário será (ao menos um pouco) diferente do que foi 2019 e do que vem sendo 2020, dentro e fora de campo.

Por Guilherme Macedo. GE